Translate

29 de out. de 2020

Queen Flash Gordon e a trilha sonora de um filme cult

O Album Flash Gordon é um álbum atípico e diferenciado. É considero um trabalho a parte da discografia do Queen

Muitos fãs não gostam e passam direto na discografia. Mas de todo modo tem o seu valor musical, e vale conhecer como a banda encarou esse projeto.

------------------------------------

O FILME....

VISUAL RETRÔ e FIGURINO PARA LÁ DE BREGA mas tem valor -  o filme Flash Gordon foi lançado em 1980 e hoje é um clássico que se tornou objeto de adoração entre cinéfilos de todo o mundo, apesar de muita gente ainda torcer o nariz para essa produção.

NO BRASIL - o longa-metragem só estreou em janeiro de 1981, dando início a uma flashmania como nunca se vira em outros tempos. Álbuns de figurinhas, brinquedos, chicletes, pirulitos, sorvetes, camisetas estampando o inconfundível nome em vermelho, máquinas de fliperama e republicações de quadrinhos clássicos do personagem invadiram o mercado.

Tudo em torno de uma produção que conseguia ser, ao mesmo tempo, ridícula e fantástica, cujo orçamento atingiu a impressionante marca - para a época - de 35 milhões de dólares e, curiosamente, não alcançou sucesso de bilheteria.

CULT MOVIE SIM  == Em primeiro lugar é um cult movie porque ele é pura diversão. É engraçado quando quer e até nos momentos em que não pretende ser. Além disso, é uma das mais fiéis adaptações de um personagem de histórias em quadrinhos para a tela grande.

O personagem e herói Flash Gordon criado em 1934 pelo cartunista Alex Raymond, transformou-se em um sucesso mundial com suas tiras diárias publicadas em centenas de jornais. Nos anos seguintes, vieram novelas de rádio, seriados para as matinês de cinema e romances literários.

Em 1980, toda aquela estética que Raymond colocava nos quadrinhos e parecia ser avançada nos anos 1930 foi conservada em cada detalhe do filme. Trocando em miúdos, a ideia era recriar toda a atmosfera das tiras e gibis, com roupas carnavalescas, cores berrantes e futurismo ingênuo (traduzido, principalmente, nos artefatos tecnológicos risíveis).

=============================

 A TRILHA MUSICAL DO QUEEN ....

Outro motivo para valer a pena assistir ao filme é a sensacional trilha sonora, composta e gravada pelo Queen no auge do sucesso.

Na abertura do filme, páginas dos quadrinhos do campeão do planeta Mongo são folheadas em um ritmo alucinante, acompanhadas do sensacional Flash's Theme com um pegajoso refrão.

A música Flash, tocou à exaustão nas rádios naquele ano de 80/81, Nas 16 faixas, ainda há trechos do filme, incluindo sons de batalha e falas dos personagens intercalando as canções, com destaque para o rock visceral Football fight, tocada durante uma das cenas mais memoráveis do longa-metragem: aquela em que uma partida de futebol americano é inadvertidamente simulada no salão imperial de Ming, sob o olhar incrédulo do vilão.

=============================

CONTEXTO HISTÓRICO - Menos de seis meses após o surgimento de The Game , o Queen surpreendeu a todos ao lançar a tri lha sonora original deste filme do diretor Mike Hodges, Flash Gordon. Um filme de ação e ficção científica, produzido por Dino De Laurentiis.

Não foi “aquela” hiper produção como aconteceu com outros filmes de super herois da época. Também estamos falando dos anos 80. Esse trabalho do Queen no projeto 'Flash' foi silencioso, mantido em segredo para não diluir o impacto da estreia do filme em 11 de dezembro de 1980. 

=============================

GRAVAÇÕES - Como no The Game, as gravações ocorreram em duas etapas. Queen e o produtor Reinhold Mack trabalharam nos estudios da Musicland de Munique enquanto terminavam o trabalho em The Game .

Foi um trabalho ético e nenhum álbum comprometeu o outro. Começaram a trabalhar em Flash no início de 1980 e novas gravações aconteceram no Town House e Advision Studios em West London, com Brian coodenando, enquanto todos na banda contribuíam.

Agora que a banda já tinha sintetizador trazido pelas mãos de Roger, o Queen abraçou a oportunidade de criar uma mistura fervorosa de rock e música eletrônica progressiva, totalmente adequada para a trilha sonora de um filme. A proposta da trilha foi misturar o diálogo do filme com a música.

Esse trabalho da trilha Sonora fez com que a banda ocupasse muito seu tempo, adiando o lançamento de seu Greatest Hits por um ano. Eles levaram todo esse trabalho muito a sério.

---------------------------------------------------------

O CONTATO DA PRODUÇÃO DO FILME COM O QUEEN - O pessoal da equipe do (De Laurentiis) fez o1o contato para perguntar se o Queen faria a trilha sonora do filme ainda no final de 1979, embora o grande produtor italiano não conhecesse a banda, já que nunca ouvia rock. 

Brian se lembra de ter visto um longo clipe do filme finalizado. “ É a primeira vez em muitos aspectos, poIs um grupo de rock nunca fez esse tipo de coisa antes. E foi dada a licença para fazer o que quiséssemos, desde que se complementasse as imagens.

Depois de uma turnê pelos EUA para divulgar The Game, o Queen fez uma pausa em outubro e, em seguida, começou a completar a trilha sonora em novembro próximo.

Uma faixa, 'The Hero', foi gravada nos estúdios Utopia em Londres, poucos dias antes das fitas serem enviadas para mixagem. Brian e Mack abraçaram a fusão da marca registrada das guitarras do Queen com acompanhamento de sintetizador, e também não tiveram problemas em integrar arranjos orquestrais adicionais de Howard Blake um compositor nascido em Londres .

Blake e Queen foram indicados ao prêmio BAFTA por seus esforços, embora muito do trabalho de Howard Black nunca tenha chegado ao filme. 

O dia em que Flash Gordon foi lançado (8 de dezembro de 1980) coincidiu com a terrível notícia do assassinato de John Lennon fora de seu apartamento na cidade de Nova York. No dia seguinte, durante o show do Queen na Wembley Arena de Londres, eles prestaram homenagem tocando uma versão de 'Imagine'.

----------------------------------------------------------

ESTILO DO ÁLBUM - Para o álbum Flash Gordon , o Queen manteve uma abordagem prática. Foi ideia da banda usar fragmentos de diálogo para dar um sentido de narrativa e estrutura ao disco. E foi Freddie quem usou suas habilidades de design gráfico para fornecer o logotipo distintivo 'Flash Gordon'.

A capa interna mostra os quatro membros do Queen em sua turnê pelos Estados Unidos, com Freddie vestindo uma camiseta do Flash.

INSTRUMENTAÇÃO E FAIXAS - A abertura épica de Brian, 'Flash's Theme', foi lançada como single e é uma das duas únicas faixas do álbum a apresentar vocais formais, com Brian e Freddie trabalhando em forma de dueto, enquanto Roger Taylor adiciona uma ótima harmonia alta.

May toca um Bösendorfer Model 290 Imperial, o piano de cauda de concerto que tem 97 teclas. como O sintetizador Oberheim OBX é o instrumento escolhIDO e, naturalmente, a guitarra elétrica Red Special de Brian faz sua entrada habitual.

A outra música vocal direta, 'The Hero', não teve um único lançamento, o que muitos fãs do Queen ainda acreditam ser uma chance perdida, já que é um clássico do Queen, que lembra um pouco as primeiras peças grandiosas como 'Seven Seas Of Rhye '; é tão forte quanto qualquer coisa em seu repertório.

Ambas as canções foram apresentadas em concertos contemporâneos do Queen e foram recebidas com entusiasmo. O resto do Flash Gordon , embora em grande parte instrumental (mais alguns cut "Flash To The Rescue" de Brian é conduzido por percussão, enquanto "Battle Theme", uma exibição fantásticas de rock de guitarra que cria a tensão antes de "The Wedding March" (ou Bridal Theme) de Richard Wagner receber uma esplêndida reinicialização eletrônica com exuberante orquestração de guitarras.

Todos os quatro membros ficam bem na faixa de Freddie 'Football Fight', outra combinação vencedora e que data das sessões do Musicland. Voltando a este álbum, trinta e cinco anos depois, ficamos impressionados com o quão avançado a coisa toda soa.

Os fãs  do Queen acompanharam no Natal e houve o reconhecimento do BAFTA e uma indicação de Ivor Novello para adicionar elogios extras a um LP que atingiu o top dez do Reino Unido e foi ouro, # 23 nos EUA, # 1 na Áustria e # 2 na Alemanha.

Flash" is a song by Queen from the year... - Freddie Mercury Legend |  Facebook

Enquanto o Queen viajava pela América do Norte e Europa para divulgar o the Game naquele verão e outono, incluiram também trechos desta trilha sonora.

O Queen não lançou outro álbum de estúdio no ano seguido ao The game, mas o ano foi preenchido pelo seu Greatest Hits que surpreendentemente alcançou e disco de Platina.

Alguns críticos criticaram o filme Flash Gordon na época, embora a trilha sonora fosse amplamente elogiada. Nos últimos anos, a paródia idiossincrática de ficção científica de Mike Hodges se tornou um prazer culpado ou um favorito cult, dependendo de onde você vê.

Mas o álbum do Queen é simplesmente um exemplo sólido de seu talento criativo.

Flash com certeza é engraçado claro, mas sempre valido mostrando mais uma faceta musical bem divertida, diferente e na linha da banda de trabalhos diferenciados.

1 de set. de 2020

Queen sempre na mira das críticas!


Queen Albums Ranked Worst to Best
Uma ótima reflexão..... O Queen nasceu e reclamaram que imitavam o Led Zeppelin. Lançaram o Queen II e reclamaram que era muito obscuro, perto do Pink Floyd, parece música de carnaval. Aí eles criaram um estilo próprio e reclamaram que Bo Rhap era exagerada. Depois reclamaram que o Day at The Races era fraco comparado com o Night at Opera. Aí reclamaram que mudaram de estilo no News of the World para seguir a onda Punk.

Depois disseram que o Jazz foi fraco. Dai veio o The Game e reclamaram que deixaram o rock de lado! Mas a banda obteve o êxito de ter Another One Bites the Dust 31 semanas no topo das paradas americanas, era top1 até em listas de música country americanas.
 
Enquanto isso, inventaram aqui no Brasil, com a síndrome de vira-latas de alguns brasileiros que a banda estava vindo pro Brasil em 1981 porque era uma banda decadente! Pode? O QUEEN ABRIU AS PORTAS PARA COLOCAR O BRASIL NO ROTEIRO DAS GRANDES BANDAS DE ROCK, mas disso ninguém lembra, o negócio é apenas criticar.
Reclamaram que o Queen fez uma fraca trilha sonora de Flash Gordon para um filme péssimo, como se o Queen tivesse dirigido, feito o roteiro e produzido o filme. Aí veio o Hot Space, só faltavam bater panelas! O videoclipe de "I Want to Break Free" foi vetado da MTV porque o acharam imoral... 
 
A MTV lançou o Vanila Ice dizendo que ele tinha feito um sampler de uma música do David Bowie e cadê o Queen nessa história?! Veio o Rock in Rio, e o comentarista e jornalista Nelson Motta que hoje se derrete pro Queen, numa reportagem do Jornal da Globo, teve a ousadia de dizer que a rainha do Rock in Rio de 85 foi a Nina Ragen (quem mesmo, nem conheço...).
Aí a imprensa inglesa os criticaram porque foram fazer show na África do Sul enquanto rolava o regime do apartheid.

 From Bob Dylan to Queen: Live Aid 10 most memorable moments
No Live Aid, desta vez, que eu saiba, não conseguiram achar nada, nem sequer um fio puxado na roupa do Mercury para criticar e ai tiveram de ser obrigados a se calar. Mas logo vieram novas críticas! Quando o Mercury apareceu com a Monserrat, as críticas diziam que ele não tinha voz para acompanhá-la!! Espera ai... as músicas são dele, a produção foi dele, a Monserrat o endeusava, mas é sobre o Queen, então tem que criticar.

Em 89 a crítica dizia que o álbum The Miracle mostrava um Queen cansado e sem inspiração! Depois, a banda parou de fazer shows. E lá vão os críticos especularem o que estaria acontecendo. Claro, não poderiam deixar a banda e Freddie Mercury sossegados. E nem com a morte de Freddie os críticos pararam... Duas semanas depois, Brian e Roger se sentiram na obrigação de ir a um programa de talk show na Inglaterra para defender a honra do amigo e vocalista, pois a imprensa inglesa só exaltava a vida aventureira, intensa e pessoal de Freddie, além de criticarem sua orientação sexual.

Alguns anos depois da morte de Freddie, não se falava mais em Queen. Nesse tempo uma nova geração apareceu e começou  a gostar de Freddie e da banda querendo conhecer sua obra. Aí o Queen, principalmente Freddie, já começava a virar lenda e muitos começaram a curtir o som da banda. 
Depois, como a tal lenda da Fênix, o pássaro mitológico que ressurge das cinzas, o Queen volta como mágica na voz de Paul Rodgers no vocal. Pronto! Prato cheio para críticas novamente! E diziam: ele não era adequado, tinha outra pegada, desfigurou o estilo do Queen e por aí vai... Sou eternamente grato por ter vivido novamente a emoção de ver o Queen de novo ao vivo nos palcos. Aí veio Adam Lambert e mais críticas: ele não é o Freddie Mercury (como se fosse possível alguém ser), não tem a pegada do rock necessária á banda...
 
Nesse meio tempo surge um cover do Freddie, um tal de Marc Martel que lembra muito o Freddie na voz e que faz um sucesso danado cantando Queen. Porque então não colocam esse Martel nos vocais do Queen que canta muito mais parecido ao Freddie do que esse Adam? Ora pois, o Marc Martel canta super bem, tem uma linda voz mas depois que Freddie se foi, Brian e Roger não querem ninguém que seja parecido na voz e lembre o amigo Freddie. Daria a impressão que o Queen chamou um cover imitador para os vocais. Freddie era único e será sempre inesquecível.

Com quase 50 anos de vida e criticas, resolve-se fazer um filme. E mais criticas!!! Meu Deus! Esse povo não se cansa? Por que colocaram esse ator que não se parece com o Freddie? Por que não aquele? Por que um roteiro só até 1985? .Por que não seguiram a linha cronológica do tempo e ao invés colocaram vários fatos e musicas no filme que não aconteceram exatamente assim. Poxa, a
gora temos um filme, e ganhou Oscar!! Mas será que merecia tanto, dizem alguns que ao invés de apoiarem, criticam a escolha do ator e do roteiro.
O que mais vão inventar para criticarem? Será que não dá pra curtir um pouco?

Não teria sido muito melhor... que esse bando de críticos sistêmicos, tivessem curtido o Queen I sem compará-lo ao Led Zeppelin? Não teria sido melhor curtir o Queen II sem se importar com seu lado obscuro? Não teria sido melhor para aqueles que criticaram os exageros de Bo Rhap tivessem curtido a música e tivessem reparado na sua complexa construção musical. 

Não teria sido melhor curtir musicas como Teo Torriate em vez de comparar o A day of the Races com o anterior? Não teria sido bem mais proveitoso curtir a fase do News of the World do que criticar a mudança de estilo?

Por que os críticos 
com  Bowie se derretiam e se encantavam chamando de camaleão do rock, e com Queen não se podia elogiar?  

Por que não aceitar que rock não é o único estilo musical que existe e deixar o Queen a vontade com suas musicas e clipes dos de diversos estilos? Criticar Paul Rodgers e Adam Lambert, o que queriam, que o Roger e o Brian se exilassem assim como o John? 


Brian foi escolhido em 2020 o melhor guitarrista do mundo pela revista Total Guitar. Mas ele não é melhor que o Jimmy Hendrix ou o Van Halen!  Ora façam-me um favor!! Deixem suas criticas pra lá. O que importa tudo isso! Eu e mais 300 milhões de fans mundo afora queremos apenas curtir e reverenciar a banda que amamos e que ainda está na ativa e com muito sucesso !!

(texto de Laercio Ricci com minhas adaptações
 )

18 de ago. de 2020

Nosso querido baixita John Deacon

Pin de Luísa A em Coração | Desenho rock, Artistas, John deaconFalamos e escrevemos pouco sobre John o nosso baixista preferido. Então aqui um texto com um pouco de sua biografia.

John Richard Deacon foi o último dos 4 membros a entrar para o grupo em 1972 e também o mais jovem, tendo apenas 19 anos quando foi efetivado. Deacon é o autor de um grande número de sucessos do Queen, incluindo os singles "You're My Best Friend", "Spread Your Wings", "Back Chat", "I Want to Break Free" e o maior sucesso de todos, o single mais vendido da banda nos EUA, "Another One Bites the Dust", bem como outras faixas de praticamente todos os discos do Queen.

Tocou também guitarra, piano e violão em vários álbuns, bem como teclado, sintetizadores e programação. Diferentemente de seus colegas, o instrumentista sempre evitou atuar nos vocais do grupo, e sua participação é limitada aos vocais de apoio em algumas apresentações ao vivo. Mesmo sendo extremamente tímido, John é considerado dos maiores baixistas do rock.

Pin su John DeaconDepois do show Freddie Mercury Tribute Concert, em 1992, o baixista se apresentou com o Queen e mais o amigo de Mercury, Elton John em apenas uma única música: "The Show Must Go On" (Elton John inicialmente tinha cantado a faixa com a banda no tributo a Freddie Mercury). Deacon contribuiu para outra música do Queen: "No-One But You (Only The Good Die Young)", lançado em 1997 no álbum Queen Rocks - depois disso ele se aposentou da indústria da música.
A última música lançada oficialmente pelo Queen, "Let me In Your Heart Again" possui sua participação. Deacon decidiu não participar do Queen+Paul Rodgers, mas apoiou a iniciativa. Ele também não se apresentou na indicação do Queen para o Rock and Roll Hall of Fame em 2001.  E nem quis participar atualmente do Queen+ Adam Lambert. Também não foi a estreia do filme Boh Raph.
------------------------------------------------------------------------------------------
John, o membro mais jovem do Queen, nasceu em Leicester, na região de Midlands, em 19 de agosto de 1951, e viveu lá até 1960, quando a família mudou para um lugar próximo, Oadby. Seu pai, Arthur, trabalhava para a companhia de seguros Norwich Union. Ainda menino, John gostava de ouvir rock no rádio; quando fez 7 anos, os pais lhe deram uma guitarrinha Tommy Steele de plástico, mas a habilidade para tocar não veio tão fácil.

John Deacon | Transformation From 1 To 67 Years Old - YouTube
Seu pai, Arthur no entanto, levou-o em uma direção diferente, incentivando John a mexer com eletrônica, um hobby que Arthur amava. A paixão de John por eletrônica lhe proporcionava maior satisfação do que tocar. Com seu pai, Deacon construiu várias engenhocas e montou um rádio amador.
 
Em 1962, Arthur Deacon morreu, e sua viúva, Lillian, assumiu a responsabilidade de criar John e sua irmã, Julie (nascida em 1956). Os três se tornaram muito unidos, e foi isso que lhes permitiu superar as dificuldades. No mesmo ano da morte de seu pai, John terminou a escola primária e passou para o ginásio, no qual se destacou em ciências. Mas, quando, aos 13 anos, alguns amigos da rua compraram guitarras, o chamado para a música reapareceu e ele seguiu a onda. 

The Opposition - Queenpedia.com - Freddie Mercury, Brian May ...
Com amigos, formou um grupo, The Opposition. Iniciante, John sem jeito, mal acertava o ritmo. Mais tarde, Deacon começou a tocar uma guitarra elétrica, comprada com o dinheiro emprestado pelo pai de um dos membros da banda. Ele se tornou o baixista da banda após o baixista original ter sido demitido por não ser da mesma qualidade do resto da banda. Sempre um músico dedicado, Deacon no The Opposition foi também arquivista da banda reunindo recortes e anuncios de jornais. 
 
670 mejores imágenes de John Deacon en 2020 | John deacon, Queen ...Após diversas mudanças no grupo, que passou a se chamar The Art, Deacon, após conquistar três notas 10 na escola no verão de 1969, o que lhe garantiu uma vaga num curso de graduação em eletrônica no Chelsea College de Londres, planejou sua saída da banda, fruto de uma decisão de abandonar o que lhe parecia criancice.
 
Esta deve ter sido uma das raras ocasiões que Deacon entendeu mal sua própria natureza. Até o momento, a música estava em segundo lugar para a eletrônica. Um ano mais tarde, nas ferias de verão, John levou o baixo e o amplificador para Londres onde estudava para a atingir uma licenciatura em eletrônica.
QueenOnline.com - John Deacon

Ele decidiu que queria se juntar a uma banda. Em 16 de outubro de 1970, assistiu uma das primeiras apresentações do Queen (já formado com Roger Taylor, Freddie Mercury, Brian May) no College of Estate Management, em Kensington. Em um mês, formou uma banda sua que tocou apenas uma apresentação. Em seguida, atendendo a pequenos anúncios nas revistas de música, ele iniciou uma seqüência de audições-teste improdutivas. Até que em janeiro de 1971, bateu um papo com Roger e Brian, que estavam querendo alguém para ser o baixista do Queen, que passava por uma “síndrome” de baixista.
171 Melhores Ideias de Queen Rocks em 2020 | Roger taylor, Freddie ...Eles perguntaram a John se ele estava interessado em fazer testes, e dias depois, John encontrou-se em uma sala de aula no Imperial College, onde a banda estava ensaiando. Ele levou seu baixo de confiança e seu amplificador, que ele mesmo construiu, hoje conhecido como o lendário "Deacy Amp" (que passou a ser usado por Brian May).
Em primeiro de março de 1971, John Richard Deacon tornou-se o quarto, último e mais jovem membro do Queen. O Queen como conhecemos estava formado. Deacon foi escolhido por seu talento musical, o seu jeito quieto e suas habilidades em eletrônica. Uma persistente lenda afirma que Deacon foi sétimo baixista testado. Segundo várias fontes, os baixistas anteriores da banda foram Mike Grose, Barry Mitchell e Doug Ewood. 

13 Rock Stars Who Disappeared | Deacon, John deacon, Queen bandNo 1o álbum da banda, Queen, ele foi apresentado como Deacon, mas depois pediu para ser reconhecido apenas como John Deacon.
Sua 1a composição só aparece no no álbum do Queen, Sheer Heart Attack. A canção "Stone Cold Crazy" foi o seu primeiro sucesso, mas a música também foi creditada para os demais integrantes da banda. A primeira música que Deacon escreveu, a canção "Misfire" do mesmo álbum, meio Caribenha, muito boa, uma pena, atraiu pouca atenção. Ele  conseguiu muito mais sucesso com sua segunda música, "You're My Best Friend", que passou a ser um sucesso internacional.

john-deacon-1993. | Roger taylor, We will rock you, FotosComo um engenheiro eletrônico formado, muitas vezes ele usou seus conhecimentos para criar instrumentos para a banda usar. Sua criação mais famosa é a "Deacy Amp", usado por Brian May e por ele próprio.
 
Entretanto, as habilidades de composição de Deaky floresceram  com o passar dos anos e ele passou a compor mais e nos brindou com lindas canções como: You’re My Best Friend, I Want To Break Free, Another One Bites the Dust,, Spread your wings, One years of love. Only Seven Days.
Deacon era o membro "tranquilo" da banda, e os outros disseram que ele comandava as finanças. Era fortemente ligado a Freddie Mercury e não aceitou a continuidade do Queen sem ele, decidindo se aposentar. No livro Freddie Mercury - A Biografia Definitiva, fica evidente o laço forte de amizade entre os dois. Sua última aparição pública com a banda foi em um evento de caridade, em favor das vítimas da AIDS em 1997, e sua última participação direta com Queen foi na gravação de "No-One But You (Only The Good Die Young)".

Bohemian Rhapsody: A enigmática vida de John Deacon, baixista do ...
Ele vive em Putney no Sudoeste de Londres com sua esposa Veronica Tetzlaff. Casado desde 18 de janeiro de 1975,  e a esposa já estava grávida de dois meses de seu 1o filho quando eles se casaram. O casal tem seis filhos: Robert (18 de julho de 1975), Michael (3 de Fevereiro de 1978), Laura (25 de junho de 1979), Joshua (13 de Dezembro de 1983), Luke (5 de dezembro 1992) e Cameron (7 de novembro de 1993). 

Segundo a The Sunday Times Rich List, ele possui um patrimônio avaliado em $ 50 milhões de Euros(e mais...) isso só como base o ano de 2009.



Spread your wings traduzido

In only seven Days

                                                                Another on bites de dust live