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7 de abr. de 2020

queen II faixas parte 2

ÁLBUM QUEEN II FAIXAS parte 2 
some day one day / The lose rin the end /ogre battle
Escute e entenda cada faixa !
parte 1 - procession/father to son/White queen - https://conexaoqueen.blogspot.com/2020/04/queen-ii-faixas-parte-1.html
 Queen News May 20144- SOME DAY ONE DAY you tube - https://youtu.be/6grozh4ZGsI?list=PLkLimRXN6NKyDP6cOWxnR1b4WG_1RuUKy
(May): é uma peça delicada, sugestiva de uma atmosfera bucólica que parece capturar o momento de transição do amanhecer que hesita entre um cinza desbotado e o brilho pálido da manhã (também sugerido pelo texto ). É o divisor de águas entre os dois lados, White A e Black B.  Outra balada acústica e a 1a cantada por Brian no Queen. Letra muito otimista, trazendo um alento colorido a um álbum mais “dark”.

Para os fãs do Queen, essa música tem algumas co-irmãs nos 3 álbuns seguintes: “She Makes Me”, “39” e “Long Away”. Bom, de qualquer forma, essa música é brilhante mesmo sendo minimalista, e a natureza otimista da musica dá uma sensação de que o May está avançando como compositor e a linha de baixo do Deacon é tão limpa e simples, que a abrilhanta mais.

Como sempre acontece com Queen, o que parece uma canção simplesmente estruturada com vocais simples de Brian, resulta muito mais complexa do esperado.Neste caso ela é uma balada folk acústica que depois da metade, as harmonias clássicas de Brian vão surgindo devagar e se misturando ao resto dos arranjos. A base dessa canção é o violão mas aos poucos as guitarras são introduzidas.

O último solo de guitarra tem melodias escritas para três guitarras solo, e isso no caso são os arranjos sobrepostos. Esse tipo complexo de arranjos de guitarra é típico de Brian no Queen. No entanto, geralmente as guitarra são harmoniosas, mas, nesse caso, todas as guitarras tocam diferentes partes.

Idéia: Some day one Day, nasce da ideia de um lugar aonde as relações poderiam ser perfeitas. É uma canção sobre as divergências num relacionamento, mas com uma letra positiva.
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live at the rainbow 74 | Tumblr
O White Side do álbum termina com essa composição de Roger, a única dele para esse álbum e aonde ele está nos vocais. Se pode dizer que os temas do Queen II estão de uma maneira conectados entre si, seja nas letras, estilo, ou em alguns casos por ambos. Mas, The Loser In The End é super tema que não se encontra em nenhuma dessas linhas, estando como que isolada no meio do álbum.

Tema: Roger relata a vida de um adolescente fugindo de casa numa ode ao relacionamento entre mães e seus filhos. Talvez a musica também se refira ao próprio compositor (no caso Roger ) que deixou a casa dos pais cedo, para se aventurar na vida e em seu sonhos! E as mães estão quase sempre não se conformarão com a saída dos filhos de casa, causando dor e lágrimas, por mais independentes ou maduros que eles sejam, pois elas querem que os filhos se deem bem na vida.
 
Essa é uma deliciosa canção de Roger. Não tão complexa como outras daqui, em  seus arranjos.Tem som bastante cru e marcante pela sua bateria e guitarras ! Foi feita em cima do diálogo de voz-instrumento com uma onomatopeia chiclete (u- huuuu)

Um hard rock guiado por uma guitarra que provavelmente havia sido gravada por Roger e que não soa como a Red Special, apesar de que Brian chega em seu momento para enfeitar a musica com um solo bastante blueseiro e extranho, mas que encanta !
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Um proto-metal impetuoso de Brian que se aventura quase arrasando redemoinhos e que atuará como um divisor de águas para uma grande fatia de sua subsequente produção hard rock. Entre os barulhos ensurdecedores da batalha furiosa, os gritos arrepiantes de Freddie e o encanto mitológico de um confronto eterno ( "toque de buggle, deixe a trombeta chorar, a batalha ogro vive para sempre mais!" ), O extravagante e milagrosamente progessivo " Nos traz ao mundo. fantasia frequentemente usada por Mercúrio em seus primeiros anos de composição.

A música é sem dúvida, heavy metal e pode ser considerada estilisticamente uma espécie de proto-thrash metal, com um riff de rolamento que não deixará você atordoado se você se lembrar do Queen apenas pelo rockabilly de "Crazy Little Thing Called Love"; "Ogre Battle" se intensifica em seção caótica e altamente instrumental de guerra, terminando finalmente em última aceleração, grito multitonal e um golpe de gongo.

Uma das canções do Queen mais adormecidas e subestimadas da carreira e Freddie, é um poderoso labirinto de áudio, fazendo uso da técnica de overdubbing para criar um caos completo de piano e guitarra no meio da canção. E fora do caos, surge outra seção de piano de Freddie, preparando a entrada da bateria e do baixo, junto com a guitarra. Essa música da a sensação de que vai crescendo e no final se transforma em um hino de guerra. Com letras sobre a submissão, poder e o prazer do rei, esta música é como antecessora de "Bohemian Rhapsody", levando-nos a uma montanha-russa musical com todos os tipos de quedas livres inesperadas. Provavelmente a melhor ou 2a melhor música do álbum.
 
Ogre Battle, começa com guitarras incríveis, sobrepostas a muitos gritos e à bateria, sendo, sem dúvidas, um daqueles monstros galopantes do Queen, e uma das músicas mais pesadas da banda. Nela já percebemos fortemente a identidade da banda, além da perfeição dos coros de Freddy, Roger e Brian contando a história de briga entre ogros. É grande, pesada e selvagem e termina com explosão de gritos, literalmente. Freddie a escreveu na guitarra e confirmado por Brian em varias entrevistas de 72.
 
La Batalla del Ogro (Ogre Battle)
A banda não quis grava-la para o álbum 1o, mas esperou até que pudessem ter mais liberdade de estudio pra corretamente faze-lo.Os Gritos de ogro No Meio São de Freddie, como Altas harmonias não definitiva do Coro São de Roger.É um hirstória de Uma Batalha Entre ogros, e TEM de solo de guitarra de Brian e Efeitos a simular o som de Uma batalha.O Início da Musica e O Fim de música sem reverso incluíndo o gongo final, Que, Quando o Comeco E tocado Ao contrario cria o som de ondas.

A canção é pesada. O riff de guitarra com percussão de Roger lhe dá um bom som "thrash". Foi uma favorita Ao Vivo durante muito tempo, apesar de ser tocada mais lentamente que a versão de estúdio. Pararam de tocar a canção por volta de 77-78 e tocando-a quase todos os shows de então.

CURIOSIDADE: A DEFINIÇÃO OGRO OU OGRE --- É algo vago, pois varia do folclore de país um outro e de uma obra literária para outra, quase sempre é retratado como gigante ou como homem maior que a  aparencia normal, brutal. e geralmente se alimenta de carne humana. origem controversa, provavelmente uma alteração do latim orcus, 'divindade infernal', ou em alemão antigo ogr, "feio" ou "muito desajeitado" !  Parece deixar claro que é um personagem de origem europeia.na mitologia, quase sempre e retratado como hum monstro que habita florestas isoladas e fúnebres..
 
Na literatura infantil, um ogro famoso e de o conto de fadas é o pequeno polegar. Essas criaturas possuem um cérebro reduzido, o que justifica suas atitudes insensatas, falta de discernimento e sua capacidade de raciocínio reduzida. Talvez o "representante" mais famoso é o Shrek, pois é desajeitado, bruto, mal-educado, teimoso, feio e insensível -, embora constantemente suavizado e num tom infantil !
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queen II faixas: parte 1

Queen - First Procession (2002, CD) | DiscogsQueen II FAIXAS: PROCESSION, FATHER TO SON e WHITE QUEEN !

1- PROCESSION - Única a faixa instrumental do repertório Queen, abre o álbum como uma introdução. Essa introdução nos anuncia que o som e a vibe de seu álbum anterior ficou pra trás. Composição curta de nosso grande Brian, que fez uso de efeitos de guitarra em múltiplas camadas (ouvertubs).
 
Quando a escutamos em fones de ouvido se percebe bem claro que as varias partes da musica vão mudando de um lado para outro, isto é, o som se desdobra de maneira diferente em dois canais tipo direita/ esquerda antes de reverberar na guitarra. A composição então ganha uma dinâmica dramática, imprimindo assim uma especial beleza com esses efeitos sonoros !
 
Procession nos leva a uma dimensão mítica e palpitante, e é um exemplo saboroso da experimentação de violão que Brian trará fruição em " A Night at the Opera ". Sua Red Special se torna uma orquestra e suas linhas melódicas, sobrepostas através de um amplificador construído à mão pelo baixista John Deacon, fluem diretamente para a primeira obra-prima do White Side deste ábum. Tem um tom sombrio, solene e cadenciado como de uma procissão. É então tida como uma marcha fúnebre orquestrada, gravada inteiramente pela guitarra de May acompanhado somente do que parece ser um bumbo, mas tão compacta que o único que escutamos é o pulso de uma baixa frequência que soa quase como uma batida do coração!

 A obra que inspirou Brian pra compor “Procession” foi " Music for the funeral of Queen Mary" - do compositor inglês Henry Purcell. Nessa obra clássica, as semelhanças são claras e evidentes. Ambas foram escritas para um grupo de mesmo intrumento – March of Queen Mary para 4 trompetes e Procession para 7 guitarras. Esta composição foi usada anteriormente como introdução nos concertos de 1973/74, antes mesmo de estar gravada no álbum. (Procession é uma composição curta, mas ela não é genial !?)
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Conversa de pai para filho2 FATHER TO SON (de pai para filho) Música lindamente conectada à 1ª faixa do álbum, dando a sensação de que a antecessora é a parte de introdução a essa belíssima obra que se segue. Uma especial balada de 6:12 min que Brian aplicou a técnica de mudanças de estilo: momentos suaves e de calma para explosões cadenciadas de proto-metal sui generis, isto é intensa e heavy até a metade e depois indo devagar, regressando a calma antes de desvanecer-se e fundir-se nas 1as notas da faixa seguinte.
 
Um excelente exemplo de hard rock progressivo, ainda um pouco influenciado  pelas misturas blues-zeppelinianas. A bateria poderosa de Roger tem uma pegada bem mais heavy do que o usual no meio da música. Quando a guitarra mais pesada termina, temos um momento maravilhoso com piano (ai temos a identidade do Queen se formando) para ser seguido novamente com a pegada forte da guitarra e terminando com um coro emocionante,

É considerada uma composição que te deixa sem fôlego,( e onde o álbum realmente começa com tudo depois de uma introdução instrumental de Procession) , mas com as suficientes variantes de dinâmica para que descanses e já não possas deixar de escutar.Foi interpretada ao vivo nos 1os anos e podemos ouvi-la oficialmente no Live At The Rainbow

Curiosamente, vários temas do Queen II apareceram ao vivo antes de serem lançados no disco, isto porque o lançamento foi adiado por restrições energéticas (no caso a do petróleo) impostas pelo governo da Inglaterra em 73 que atrasaram a prensagem dos vinis!

A LETRA: fala em coroação de reis e o que acontece quando o pai do príncipe herdeiro morre e deixa o seu legado. Representa um diálogo de um pai com seu filho sobre os caminhos da vida e sobre o que ela pode ser, dependendo de nossas ações. Uma bela lição de sobrevivência e civilização -- Assim como os reis herdam as coroas dos respectivos pais, a palavra ( ensinamentos, ou conhecimento) é passada de pai para filho.  Essa relação pai-filho é transposta para um cenário mítico de grande impacto emocional e transfere para a música uma concepção de poesia que foi teorizada por Wordsworh, baseando poeticamente sua eficácia na presença de altos e baixos. “White Queen (As it Began)”. E assim a música se desenrola em um enredo melódico que é primeiro impetuoso, depois livre da carga elétrica e dos imponentes refrãos - puramente teatrais.
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glamidols: “ Brian May, Queen – 1974 ” | Queen brian may, Brian ...3- WHITE QUEEN –  Provavelmente uma das baladas mais surpreendentes, comoventes e penetrantes de Brian. Essa música alterna entre lento e suave, o sinfônico, acústico e o pesado, aliados a um coro de vozes que agrada os ouvidos logo na1a audição. Uma balada lenta, de arranjos que remetem as cantigas medievais, mas que se desenvolve para a vibe mais hard e envolvente, que dão ápice central do tema. Ao ouvi-la se tem impressão de que Brain na parte lenta, esta usando instrumentos antigos ! Tem uma bela guitarra e violões acústicos, que são seguidos pelo vocal do Freddie. Ah esse vocal! Confiante, limpo, lindo, que logo se junta à guitarra novamente e à cozinha perfeita do Deacon e de Roger.

Inspiração: Se conta que enquanto Brian estudava Astronomia no Imperial Collage escreveu um tema intitulado White Queen(as It began). Brian na juventude estava gostando de uma garota ( acho que da escola) e que nunca conseguiu se declarar por ser tímido e então a garota nunca soube disso. Mas quando toma coragem, pra se declarar já é tarde e ele perde a oportunidade, se sentindo triste. Então a White queen é inspirada nesse fato da mulher amada, idealizada, mas que não se conseguiu chegar até ela. Ele (Brian) no texto idealiza e romantiza a mulher, de uma forma muito linda e poética, usando um pouco o Inglês e a composição do texto de forma mais antiga, mais formal.
 
Pin by Brittney on Freddie Mercury | Queen freddie mercury ...
Ele se põe no lugar de um trovador (poeta) medieval e compôe uma canção de amor. Esse tipo de poesia nós aqui no Brasil estudamos um pouco em literatura portuguesa no 1o ano do ensino médio ! Uma composição perfeita e uma interpretação sublime de Freddie e ao vivo é muito mais "matadora ". Essa composição de Brian, escrita muito antes do álbum ser gravado, rapidamente se tornou um favorito entre os fãs e teve ao vivo um super destaque do lindo vocal e piano de Freddie em shows de 74 e 75.

SOBRE WHITE QUEEN BRIAN DISSE em uma entrevista de 2004: Eu escrevi isso na faculdade, onde eu levava uma vida relativamente protegida, mesmo que a Universidade em geral fosse um ritmo bem desenfreado! Eu estava lendo 'The White Goddess' de Robert Graves, que explorou o papel da figura idealizada da Virgem / Mãe / Rainha / na arte ao longo da história, e o nome para o nosso grupo, decidido exatamente naquela época, encaixou-se perfeitamente nisso. White Queen é uma personificação dessa Rainha, que abre e fecha o ciclo com uma melancolia profunda e nuances de filosofia e mitologia. A relação entre partes acústicas e rock pesado foi a perfeita combinação para a criação dessa história com cara de saga.

 BRIAN: O lado pessoal está ligado a uma garota (é claro!) que eu via todos os dias na faculdade, e era para mim a deusa suprema. É incrível em retrospecto, mas porque eu a segurei em tal reverência, em três anos eu nunca tive coragem de falar e contar a ela meus sentimentos. A música foi gravada muito mais tarde, em nosso segundo álbum "( BrianMay.com, março de 2004)

1 de abr. de 2020

Queen II: complexo, multifacetado, grandioso


É como entrar em um conto de fadas! Aqui está a coisa + louca: álbum que começou a desenvolver o som de assinatura do Queen, foi um dos grandes também: meus amigos, esse é o maravilhoso QueenII !

INTRODUÇÃO - É um super álbum, mas tido juntamente com o (Queen I de 73 e o Sheer Heart Attack) como um dos álbuns menos conhecidos da discografia, e que não decolou na época do lançamento. Os fãs adoram ! E agora depois de muito tempo, é bem elogiado pelos os especialistas em rock que atualmente descobriram essa maravilha ! Mas pensando, os álbuns do Queen só começaram a explodir e serem conhecidos a nível mundial a partir de 1975 com ANATO. Por outro lado, eles só estava começando e na época esse álbum não teve  destaque entre a imprensa especializada, imaginem só ! 


Queen II cover in the style of Let It Be/Hot Space. : queen
O Queen dos anos 70 sempre foi de uma raça diferente. Sim, a música deles era complexa. Sim, era multifacetada. Sim, continha assinaturas de tempo variáveis. Mas o que era tão diferente? O que realmente se destacou? - O carisma e bombardeio!! Foi, provavelmente uma única banda no panorama musical do século XX, que conseguiu abraçar de maneira esplêndida a mais ampla variedade de gêneros e sons. Conseguiu transformar o hard rock de 1a classe em rocha de nuances quase sinfônicas, antes de explodir e  ir para seu pop rock energético, sem deixar de ter breve imersão nos sons e danças eletrônicas.

Freddie Mercury. Brian May. Roger Taylor. John Deacon. Queen ...
Freddie e companhia, foram dos poucos grupos que ousaram com a complexidade do progressivo de sucesso master e a natureza simplificada do pop quase perfeitamente. "Queen" nome apropriado para esta banda que fazia pompa e excentricidade de muita elegância e bom gosto.

Do auge dessa capacidade de poder fazer praticamente qualquer coisa, e em grande estilo, o Queen colocou um grande sucesso já com o maravilhoso trabalho de estréia, no coração dos anos 70. Talvez, o álbum de estreia, não tenha recebido imediatamente o que merecia.
 
Apesar disso, o quarteto britânico não desanimou e logo voltou com o LP sucessor, liderado por 2 artistas absolutos: Brian e Freddie, combinação de voz e guitarra de classe: num potencial cristalino e inesgotável. Riffs e solos essenciais ardentes em perfeito estilo rock-in-roll. Engrossaram exponencialmente a multidimensionalidade do som do Queen juntoo à capacidade vocal transbordante de Freddie.
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GRAVAÇÃO - Assim que as sessões do Queen terminaram em março de 1973, a banda fez uma pequena pausa antes de voltar aos estúdios para trabalhar no próximo álbum. O álbum foi gravado em Londres, no Trident Studios em agosto de 1973. A banda foi finalmente autorizada a usar o estúdio durante as horas normais ao contrário do 1o álbum. Teve tempo adequado para experimentar suas as ideias que tinham de novas técnicas, texturas e sons. Finalmente o Queen podia então, gravar um álbum como queriam, quando queriam, sem as limitações impostas ao longo do trabalho de estreia. (+ tarde, Brian admitiu que consideravam chamá-lo Over The Top, mas a idéia foi descartada.)

Neste mesmo ano de 73 o Pink Floyd lança seu conceitual Dark side of the moon

tridentstudios Instagram posts (photos and videos) - Picuki.comRECURSOS TÉCNICOS E MUSICAIS - No Queen II, Brian passou a ideia de utilizar sua Red Special, para simular outros instrumentos ou efeitos sonoros. Fez isso notavelmente em "Procession" e "Father to Son", também fazendo muito uso do amplificador pessoal do baixista John Deacon, o chamado Deacy Amp. Para cumprirem sua regra pessoal de não sintetizadores, todos os demais membros utilizaram diversos instrumentos incomuns: sinos tubulares (em "The March of the Black Queen") e castanholas (em "The Fairy Feller's Master-Stroke"), para adquirirem o som desejado. Freddie gravou quase todas as partes de piano usando um modelo tradicional, mas também foram utilizados um órgão hammond e um cravo em determinadas seções.

Freddie fez quase todos os vocais principais no disco, com exceção de "Some Day One Day", cantada por Brian, e "The Looser in the End", cantada por Roger. Mas todos os integrantes contribuíram com vocais de apoio em todas as faixas. Eles desenvolveram uma característica técnica de harmonia vocal (com muitos overdubs) que o grupo utilizou em todos os seus álbuns futuros e que se tornou uma de suas marcas registradas.  

Queen - Freddie Mercury 1974 Photograph by Chris WalterTanto Freddie quanto Roger investiram no uso constante de tons vocais em falsete, com Taylor se destacando em "Ogre Battle". No geral Freddie gravou seus vocais em seu característico tom barítono. John, que dizia não ser bom cantor, limitou-se apenas a realizar pequenos apoios vocais em poucas seções.

 Nos momentos finais, o produtor Roy Thomas Baker, com consentimento de Freddie, gravou um leve som de stylophone para os últimos segundos da faixa de encerramento, "Seven Seas of Rhye".

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 ESTILO: Há nesse álbum a presença de gêneros diversificados: progressivo, hard rock, clássico, jazz, gospel, metal, pop e o que você imaginar. Ah, claro, às vezes podia parecer um pouco forçado e fora de controle, mas não. E você, pode culpar uma banda que está tentando expandir os limites normais do hard rock?

Algumas canções foram escritas na época do 1o álbum (incluindo Father To Son, Ogre Battle e Seven Seas Of Rhye), além da mais antiga escrita por Brian durante seus dias de Smile: White Queen.

Queen, Hands, <i>Queen II</i> Album Cover Session, London, 1974 ...Para se destacarem: Os temas usados na época eram muito mais ousados do que qualquer coisa anteriormente tentada. Parte dessa criatividade se devia à necessidade de se distinguir dos outros grupos do momento. O glam rock emergia do rock 'n' roll, e com David Bowie e Roxy Music lançando álbuns que definiriam o gênero (Aladdin Sane e For Your Pleasure, respectivamente), o estilo de repente se tornou popular.

 Mott the Hoople se tornou a banda de glam rock definitiva na década de 1970 (a segunda,T. Rex ). Curiosidade = Queen seria a banda de abertura da Mott the Hoople na turnê britânica de inverno de 1973 e novamente nos primavera dos Estados Unidos em 1974. E não se deve deixar de mencionar que o grupo se aproximou de Bowie para produzir o Queen II, mas o roqueiro camaleão teve que recusar a oferta; sua única colaboração não aconteceria até anos depois.

 CONCEITO E SIMBOLOGIA - o preto X branco - O álbum como um todo: temas musicais e fotos das capas, adotaram principio básico do preto X branco, simbolizando: claro X escuro / bem X mal / luz X sombra / virtude X pecado. 

Em vez de Lado A e B do vinil eles adotaram White Side para o lado A e Black Side, lado B. 

Com este conceito virtude X pecado / bem X mal dirigindo os temas musicais e a estética da capa em preto X branco /claro X escuro, podemos quase dizer que este seria um álbum "quase" concetual.

 Personagens Principais: Rainhas Branca e Rainha Negra.

História e evolução do logotipo da banda Queen - Hellen Teixeira ...White Side - Rainha Branca, sinaliza: virtude, pureza. À exceção de The Loser in the End, de Roger, todas as canções deste lado + claro e humano” do LP são de Brian.

 Black Side - Rainha Negra: símbolo do pecado ou do mal. Neste 2o lado, o “mais sombrio, ensandecido e fantasioso”, as canções são de Freddie.

Mas os 2 lados trazem canções que se opõem e algumas letras que seguem a tênue linha de ideais opostos. Fotos das capas externas e internas também tem conceito preto-branco, luz-sombra, claro-escuro.  
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glamidols: “ Queen – 1973 Photo by Mick Rock ” | Lendas do rock ...AS CAPAS DO ÁLBUM
externa e interna 
Para as imagens (fotos) desse álbum foi contratado o fotógrafo Mick Rock, que também trabalhou com David Bowie. O fotógrafo decidiu também seguir o conceito musical do álbum branco X preto.

Então, fotografou a banda toda vestida de preto e depois também elegantemente de branco. A banda no entanto adorou e escolheu logo a 1a versão toda em preto como capa principal e assim a foto em branco ficou para a contra-capa. As capas dos LP's quando bem boladas são de beleza que não se compara com o formato de CD

 

CAPA EXTERNA
 - O conceito Black da capa externa do álbum foi baseada em uma fotografia da atriz alemã Marlene Dietrich  que Freddie tinha visto, e Mick Rock foi 
trazido para conseguir um efeito similar. A ideia da recriação da imagem de Marlene Dietrich do diretor Bruce Gowers na capa de Queen II trouxe uma super vida ao álbum e fez história !  
Essa capa dizem uns, ser (ou não), inspirado também na capa do álbum “With the Beatles” dos Beatles de 1963. Mesmo se hipoteticamente essa capa fosse tirada da inspiração dos Beatles, ficou muito charmosa demais e elegantérrima, muito rock"in roll. Assim a imagem do Queen II se tornou das mais reconhecidas capas do Queen e do rock em geral e a mais usadas com frequência. É tão marcante nos dias de hoje quanto foi nos anos 70.

Mais tarde, em 1975, a fotografia foi revisitada e sua idéia inserida no vídeo Bohemian Rhapsody e no video de One Vision, aonde ela aprece bem no começo. Essa capa tem sido copiada com frequência em espécies de covers de imagens ou desenhos, nos mais variados estilos, como se essas pessoas ou artistas fizessem uma homenagem ao Queen através dessas recriações. Essa capa fez e ainda faz muita moda e um sucesso "danado"!

Disco de Vinil Queen II - Vinil Records
CAPA INTERNA (contra-capa) - Os álbuns clássicos em Vinil claro, em geral possuem um tamanho grande padrão que podem ter além da embalagem externa única, possuir 2 capas que poderiam ser separadas ou unidas ( capa dupla). As capas internas (ou contra- capas) muitas vezes também vinham com uma nova foto ou imagem ou apenas as letras.

No caso de Queen II, temos a contra-capa dupla unida que se abre feito um livro. Todos da banda estão vestidos elegantemente de branco, num fundo branco! Esse LP em vinil, bem como o 1o álbum não tem as letras das musicas, só os títulos das musicas.
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QUEEN II TOUR- TUDO COMEÇA EM 74 
Algumas curiosidades
= Turnê queen II antes do lançamento do álbum  - O Queen mal acaba a tour de seu 1o álbum e já emendam gravação e tour do 2o álbum. Por isso algumas das musicas do Queen II já eram cantadas em shows antes de serem gravadas no álbum! Isso ocorreu assim pois houve um erro ortográfico no álbum QUEEN II que fez com que seu lançamento fosse adiado. E pra não perderem tempo, a turnê Queen II começa mesmo assim. É um raro caso em que a turnê de álbum começa antes desse álbum ser lançado !

Queen Live At Rainbow 1974 | Finalmente editado | Magazine.HD
= no palco roupas preto e branco  -  o conceito do  álbum preto X branco também foi levado ao palco com as roupas que se destacavam com luzes coloridas. As unhas de Freddie eram pintadas de negro. E havia um gongo atrás da bateria.

 = Durantes os concertos de 74, o público cantava o hino nacional britânico enquanto esperava o Queen subir no palco. Isto inspira a banda a gravar sua própria versão da música GOD SAVE THE QUEEN e lança-la no album A night at the Ópera.

= Foram grupo de abertura da banda Mott The Hoople no Reino Unido e com sucesso. Nos EUA também abriram shows para a mesma banda. 

Amazon.com: Raw Sugar Art Studio Mott The Hoople/Queen 1974 ... = A turnê Queen II nos EUA começa em 16 de Abril em Denver, sendo 1o show da carreira do Queen na Ámerica do Norte. O Mott The Hoople não queria o Queen como banda de abertura durante a 1a turnê deles juntos, mas Jack Nelson, empresário da banda naquele momento pagou cerca de 3000 libras para o Mott The Hoople deixar e foi ótimo negócio ao Queen.

= A abertura do QUEEN começou a se sobressair mais que a banda principal e era um ótimo chamaris para o Mott. Mas Freddie argumentou e insistiu que na próxima tour eles seriam atração principal ! No ano novo a saúde preocupante e séria de Brian fez o Queen desacelerar.

= Nessa época de 1974 os jornais como o Record Mirror estavam apelidando a banda de ‘’Drag Queen do Glam Rock’’. Em Setembro de 1974 o álbum QUEEN II já havia vendido mais de 100 mil copias no Reino Unido e ficou entre os 1os em vários países Europeus !

 A TURNÊ QUEEN II E OS SÉRIOS 
PROBLEMAS DE SAÚDE DE BRIAN
Brian May's Bird Beak: Brian May Brian May!!!
= Gangrena no braço de Brian -- A tour do Queen II estava em andamento mas no Ano-Novo, ela teve que ser adiada por terrível problema de saúde de Brian onde seu braço desenvolveu um gangrena e que poderia até ser amputado. Eles se apresentaram na Austrália e lá uma agulha de vacinação infectada causa esse grande problema.

Nos 26 e 28 de Abril e 1o de maio de 74 nos EUA, o Queen abre o show junto com o Aerosmith. E por incrível que pareça, pessoas que estavam presentes dizem que no dia 26 o Queen ofuscou o Aerosmith, banda americana que estava na sua própria ''casa'' !!

Queen II (1974) - Live QNN= Brian com hepatite -- Já nos EUA eles fizeram 25 shows com o Mott the Hoope mas tiveram que cancelar os outros 20 shows! Em maio de1974- após 1 mês de shows Brian desistiu, se sentia muito cansado e fatigado. Em 16 de maio de 74, Brian desmaia durante um show da banda em Nova York. Ai foi diagnosticado com hepatite.

= Brian agora com úlcera -- Depois, quando enfim resolveram repetir a turne no 2o semestre com o Mott the Hopple, Brian adoece pela 3ª, vez agora com úlcera, e teve que ser operado, justo quando estavam começando a gravar o 3º álbum.

Nesse período Brian escreve algumas musicas para o álbum Sheer Heart Attack e também recebe um convite de uma banda chamada Sparks para sair do Queen e se juntar a eles, mas Brian recusa pois se comprometeu com o Queen. Mas tinha certo receio que os outros do grupo pudessem aceitar sua saída para se integrar ao Sparks.

Então na cabeça de Freddie de Roger e John isto nem sequer estava em cogitação, já que Brian era ponto chave essencial para o som único que banda estava implementando.
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MarkusQueenCollection
as ROUPAS: O conceito temático do preto e branco das composições do álbum gerou os lados White e Black do LP vinil. Depois veio a capa com tema Preto e a contra-capa com Branco. Lindo! Como se não bastasse, esse conceito black-White também foi levado aos palcos com os figurinos do shows. E nessa turnê algumas peças de roupa foram bem especiais se destacaram no palco.

== Entendendo: Freddie procurava algo diferente para um show bem especial em Londres na turnê Queen IIDeveria ser um modelo que lhe desse liberdade de movimentos nos braços. Brian também procurava algo parecido ou inspirado no mesmo tema. Zandra Rodhes foi a estilista responsável que desenhou e fez as roupas: a túnica de Brian e a famosa e especial túnica de Freddie: branca solta e mangas plissadas. Tudo muito estiloso e elegante.

Queen and Freddie Mercury in Cleveland: Concert photos from 1970s ...
A Túnica de Freddie marcou muito na lista de figurinos históricos de Freddie.  Com esta túnica Freddie conseguiu um lindo efeito no palco. Ao abrir os braços mostrava a grandeza de mangas plissadas leves e soltas, dando um visual lindo e impressionante, simulando asas de um grande pássaro branco. =====  
Em 1974 - Freddie e Brian fizeram ainda parte de uma edição especial de uma revista da época em que foram fotografados com modelos femininas usando essas mesmas roupas de show desenhadas por Zandra Rodhes exclusivamente para eles.
A túnica de Brian também tinha mangas plissadas (no caso com menos volume) e ao invés de ter um corpo solto, era justa e continha pregas na frente. O modelo de Brian é lindo e também dá um de belo efeito no palco pricipalmente quando Brian se movimentava de um lado para outro.


 Foi no show Live at the Raiwbow de 74, o show mais famoso e o mais conhecido desta tour que Freddie e Brian usaram as roupas desenhadas pela estilista inglesa Zandra Rodhes. 

Zandra ficou famosa por ter desenhado as roupas de Brian e Freddie em 74. Foi numa época que era pouco conhecida, mas Freddie notara nela algo de especial.

Sobre a estilista das roupas - Achei interessante quando li uma entrevista de 2011 de Zandra Rhodes a estilista que desenhou roupas para o Queen em 1974. Então estou repasando o trecho que ela fala sobre como foi criar o design das roupas para o Queen.

Zandra Rhodes, 79, shares the stories behind her favourite snaps ...
ESTILISTA ZANDRA RODHES
Zandra relata: “Eu estava trabalhando fora do meu ateliê em Porchester Road em Bayswater, no momento. E um dia Freddie (Mercury) telefonou-me. Eu realmente não sabia quem ele era até então e nem era muito ligada ao cenário  musical. Ele disse que ele e Brian queriam roupas para um grande show e  Zandra lembra bem do dia que conheceu as 2 estrelas do que Freddie chamava de ” banda mais ilógica que já existiu"

=== “Os dois apareceram umas 7 da noite, fazendo barulho acima dos três lances de escadas com suas botas de plataforma. Eu não tinha desenhado nenhuma roupa de homem até então, bem mas eu já tinha feito algumas coisas para Marc Bolan, então eu sabia que eles queriam algo extravagante. Freddie queria ser capaz de mover os braços e amou a ideia de pregas.

QUEEN Open Rock Time Capsule On InTheStudio; Roger Taylor, Brian ...Ele trabalhava em uma loja no Kensington Market e ele obviamente tinha visão e pôde ver o potencial. “Havia araras com modelos de todos os meus projetos e Freddie experimentava algumas coisas e desfilava de cima para baixo e gostou desse modelo que era o principio para um modelo para um vestido de noiva.

Ele e Brian eram lindos, muito discretos e charmosos. Eu fiz alguns esboços para eles e nós concordamos com essas "pregas aladas" feita em pesado cetim branco. Eu então fiz, terminei-os e os tinha entregue.

Eu, obviamente cobrei, mas não me lembro quanto. Então eu fui como convidada do Queen para vê-los no Earl’s Court. O local estava absolutamente lotado. E os design das roupas em branco contrastavam e pareciam fantásticos sob as luzes coloridas. “
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Queen, In Mirror, <i>Queen II</i> Album Cover Session, London ...CONCLUSÃO: Este grande álbum acabou por consolidar o som do grupo, ao mesmo tempo em que expôs o talento de seus membros Tanto Roger Taylor como Brian May sempre citaram várias vezes este trabalho como o preferido da banda que de certa maneira lhes serviu de abertura e vitrine do que iríam aperfeiçoar nos próximos álbuns.
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Brian: "Quando o Queen II saiu, não houve uma conexão com todo mundo. Muitas pessoas pensaram que havíamos abandonado o rock. Eles disseram: 'Por que vocês não tocam coisas como Liar e Keep Yourself Alive?' Tudo o que podíamos dizer era: ouça outra vez, está lá, mas está tudo em camadas, é uma nova abordagem. Hoje em dia as pessoas dizem: 'Por que você não toca como no Queen II ?' (risos). Muitos dos nossos fãs mais próximos pensam isso, e eu ainda gosto muito desse álbum. Não é perfeito, tem as imperfeições e os excessos da juventude, mas acho que esse foi o maior passo da nossa carreira." -- (Sounds Magazine, 1984)
 
Brian: Queen II foi o maior e mais significativo passo que nós demos na arte de gravar. Estávamos tentando levar técnicas de estudo a novo limite para um grupo de rock. Em conclusão, o Queen II é definitivamente álbum para paladares finos, longe das reverberações alegres e irresistíveis de Keep Yourself Alive, mas perto da leveza refinada e complicada de "The Night Comes Down". Encontramos equilibrio entre realidade e perfeccionismo. O Queen II foi a musica emocional que nós sempre quisemos tocar.