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14 de set. de 2023

NOSSO GRANDE JOHN DEACON

Data de Nascimento 19 de Agosto de 1951 

Lugar de Nascimento:Leicester, Inglaterra 

Instrumentos: Baixo, contrabaixo, guitarra e teclas. 

A primeira guitarra de John Deacon foi uma Tommy Steele special vermelha em plástico, que os pais lhe compraram quando ele tinha sete anos.

O pai de John, Arthur, levou-o numa direção diferente, encorajando-o a entrar no mundo a eletrónica, o hobby que o próprio Arthur adorava. Um dos primeiros projectos de John incluiu a adaptação de uma fita de bobina para gravar música da rádio - usualmente os The Beatles e Alan Freeman's Hit Parade. O interesse do John pela electrónica passou a uma paixão e na sua juventude ele pensou seriamente em seguir essa carreira.


Ao mesmo tempo que o seu interesse por electrónica crescia, o mesmo aconteceu com o seu interesse pela música, particularmente desencadeado pela sua compra dos primeiros dois álbuns dos The Beatles. De quem se tornou um grande fã e assim, John tomou a decisão de aprender a tocar guitarra. John poupou dinheiro e conseguiu comprar uma guitarra "como deve ser". Dedicou-se seriamente a praticar e pouco tempo depois já estava a fazer jams na garagem de um amigo. Aos 14 anos, John já tinha experiência suficiente para formar a sua primeira banda, The Opposition.

 


Durante os anos seguintes, os The Opposition tiveram vários integrantes e realizaram múltiplos concertos. No final de 1966, a banda começou a ganhar seguidores na cidade de Leicester. Mas quando, mais tarde nesse ano, o baixista deixou a banda, coube a John ocupar o seu lugar. Então, ele comprou o seu primeiro baixo, um Eko, por £22, e com a mudança de membros, a banda mudou o seu nome para The New Opposition, com o John agora no baixo.


O amplificador personalizado, o "Deacy", que ajudou John a conseguir o seu lugar nos Queen, é também utilizado por Brian May, foi inclusivamente comercializado. 


A imagem de John como o sossegado, estendeu-se às primeiras gravações, em Londres, que se focaram em temas escritos por Freddie, Brian e Roger. O papel de John como o "homem invisível" do grupo foi marcado num tom humorístico no primeiro álbum da banda, Queen, com a mudança nos créditos para Deacon John, para que parecesse mais interessante. Isto voltou ao normal no Queen II.


 Foi necessário esperar até ao terceiro álbum, Sheer Heart Attack, para que aparecesse o primeiro tema composto por John, o catchy Misfire. John era um tipo mais pop - contrariamente a Brian e Roger com as suas raízes rock e as grandes paisagens musicais de Freddie - as habilidades de escrita de John floresceram nas sessões que se seguiram. 


John foi responsável por vários dos maiores e mais populares hits dos Queen, incluíndo You’re My Best FriendI Want To Break Free e Another One Bites the Dust, que elevou a carreira dos Queen a novos patamares nos Estados Unidos, ficando em primeiro lugar dos tops durante três semanas e sendo votado como o single favorito na categoria Pop/Rock dos American Music Awards de 1981.  


single Another One Bites the Dust foi um êxito tão grande que até encontrou público nas rádios de audiência negra, alcançando o segundo lugar nos tops de R&B nacionais. Juntamente com We Are The Champions e We Will Rock You, o tema tornou-se lendário ao ser o terceiro grande hino dos  esportes do
Queen.

 

John realizou algum trabalho a solo quando em 1986 formou os The Immortals e lançou um single No Turning Back, e contribuiu para a banda sonora original do filme "Biggles", baseado na personagem do piloto da Royal Flying Corps da série de romances escrita pelo Captain W.E. Johns.

 

Actualmente John vive retirado dos Queen mas continua interessando em manter o legado da banda e continua em contacto com os antigos membros de banda, Roger Taylor e Brian May.

 

A última aparição em palco com os Queen aconteceu no Paris National Théâtre de Chailioton, a 17 de Janeiro de 1997 aquando a gala de estreia do inspirado pela AIDS - Ballet for Life de Maurice Béjart, dedicado a Freddie Mercury e ao dançarino Jorge Donn. Onde tocou The Show Must Go On com Elton John a juntar-se à banda.

 

John juntou-se aos seus antigos companheiros de banda, uma última vez, no final de Outubro de 1997 para gravar o tema de Brian May No-One But You (Only The Good Die Young), lançado pelos Queen como forma de tributo pessoal a Freddie Mercury.

fonte: Queen Portugal

 

Várias mudanças de nome depois (a banda chamava-se agora Art), 1969 viu a saída de John da banda para ir para Londres para estudar eletrónica no Chelsea College na Universidade de Londres. Nesse momento, a música passou para segundo lugar, mas claro que John levou consigo a sua guitarra acústica para o caso da oportunidade aparecer. John graduou-se com distinção no curso de Electrónica nesse mesmo ano.

 

Em Outubro de 1970, John foi assistir ao concerto de uma nova banda chamada Queen. Ele recorda, "Eles estavam todos vestidos de preto e as luzes também eram muito fracas, por isso tudo o que eu conseguia ver eram quatro sombras. Naquela altura não me deixaram uma impressão marcante."

 


Mas vários meses depois, no início de 1971, John reencontrou novamente os Queen, quando foi apresentado a Brian May e Roger Taylor. Ambos os músicos, não tinham ficado impressionados com nenhum baixista que encontraram e teriam acabado de perder o seu sétimo. Então perguntaram a John se este estaria interessado num audição e dias depois John deu por si na sala do Imperial College onde a banda estava a ensaiar. Ele levou consigo o seu confiável baixo e o seu amplificador personalizado, agora conhecido como o lendário "Deacy Amp". Começou por aprender Son and Daughter e algumas outras músicas que o grupo andava a tocar. 


Pouco tempo depois, a 1 de Março de 1971, John Richard Deacon, tornou-se o quarto e um dos membros definitivos de Queen, e conta a história, que foi não apenas porque era um baixista brilhante, mas também porque era sossegado e não tentou ofuscar os outros, particularmente o vocalista da banda, o maior que a vida, Freddie Mercury. Com apenas 19 anos, John era o membro mais novo da banda.

                             COMPILCÃO DOS MELHORES RIFTES 






6 de jun. de 2023

The Works: grandes sucessos, numa difícil produção.


Em 1982, a banda teve a difícil realidade de encarar o fracasso de seu álbum, Hot Space, um álbum com uma sonoridade bem diferente das apresentadas nos trabalhos anteriores e que na época não foi bem aceita pelo público.

Assim, em 1983 John, Roger, Brian e Freddie queriam dar uma pausa nos trabalhos em grupo para que cada um pudesse focar em seus projetos pessoais . Mas isso serviu como gás para o grupo se reunir novamente e trabalhar no 11º álbum de estúdio.

A capacidade do quarteto em se reinventar musicalmente é sempre o destaque da banda, que pessoalmente falando, fica além do simples rótulo de banda de rock. E The Works é mais uma obra de um novo território explorado pelo Queen.

Contudo, o caminho nem foi só de flores. Inúmeros problemas entre eles, desde o The Game de 1980, ainda eram sentidos, apesar de já apresentarem momentos de paz, mas ainda dando lugar ao tédio natural do convívio durante tantos anos e problemas nas decisões criativas. Prova é que  Brian afirmou que a tensão gerada pela guerra de egos foi tanta que ele pediu pra sair e voltou para a banda, diversas vezes.

Os projetos  solos  em paralelo...

Brian, Roger e Freddie trabalhavam em projetos solo: May com o EP Star Fleet Project (1983); Taylor com o disco Strange Frontier (1984); e Freddie preparando Mr. Bad Guy (1985) ao mesmo tempo que mantinha uma parceria com Michael Jackson, com quem compôs três canções: There Must Be More To Life Than This, State of Shock e Victory. 

Álbum bem acolhido

O The Works foi gravado nos Estados Unidos, Los Angeles. E foi bem acolhido pelos fans mais acérrimos do Queen. Fez bastante sucesso não só entre os fãs mas também entre os admiradores, isto é, aqueles que mesmo não sendo tão fãs acabaram comprando o álbum.

Depois do The game e do Live Killer, foi o disco que vendeu muito.Por outro lado, este disco também apresentou uma quebra de popularidade da banda nos Estados Unidos. The Works também foi muito importante para os brasileiros. O sucesso do álbum moldou as apresentações do Queen no primeiro Rock In Rio no Brasil, em janeiro 1985.

Mas o álbum é composto por várias canções que se tornaram hits na carreira do grupo, como “I Want to Break Free“, “Radio Ga Ga” e “Hammer to Fall“, canções tocadas em todos os shows da banda, sendo muito pedidas pelo público.

Estilo do álbum

Retomada do Hard Rock, com bastante elementos dos anos 80 com outros ritmos, como o pop, o funk e o eletrônico. Lançado em fevereiro de 84, The Works pode ser considerado um disco de transição pelo fato de resgatar elementos mais característicos da banda.
 


Combinaram a perfeição os habituais sintetizadores com um estilo que recordava perfeitamente sua primeira época, uma continuação do estilo e som do álbum The Game, com pitadas ao estilo Queen anos 70 ! Desde que começaram a usar sintetizadores com The Game, este disco foi um dos que melhor aplicou os sintetizadores a seu estilo original, explorando-os melhor, sem esquecer suas origens roqueiras.

CAPA: idéia do Queen, e a sessão de fotos ficou a cargo do legendário fotógrafo de Hollywood, George Hurrell, que no passado havia fotografado Marilyn Monro e outros grandes de Hollywood.

A idéia inicial do álbum: Na época eles tinham 2 novos projetos: A gravação do álbum The Works e em paralelo a trilha sonora do Hotel New Hampshire em que foram convidados. Estavam carregados de novas ideias e músicas. No entanto, não gostavam muito como se desenvolvia a trilha sonora que faziam em paralelo e que tomava muito tempo. O projeto do filme não foi pra frente. Os produtores decidiram dispensar a banda da trilha sonora. Ai se concentraram exclusivamente no The Works.

Uma das músicas que eles haviam gravado para o filme e que gostaram foi Keep passing the open Windows, composta por Freddie. Ela deu um certo impulso ao álbum.

O álbum tem 9 canções (bem menos do normal nos LP’s do Queen). Várias musicas e ideias por uma razão ou outra, não foram incluídas no álbum. Algumas dessas eram apenas esboços que nunca se desenvolvem, mas outras acabaram se tornando canções para discos posteriores ( como no álbum Made in Heaven que aproveitou algumas dessas composições).

Resolvidas as diferenças, o Queen entrou nos estúdios para gravar e como resultado do sucesso, foi convidado para participar da primeira edição do Rock In Rio. A banda roubou a cena, tanto pelas excentricidades de seus integrantes, especialmente Freddie, quanto pelo talento de todos eles. 

A performance do Queen foi tão primorosa na Cidade do Rock que eles encararam o concerto diante de 250 mil pessoas como se fosse um show caseiro. É claro que isso chamou a atenção do mundo inteiro e, consequentemente, contribuiu para a divulgação de “The Works”. 

 WORKS TOUR - Uma das maiores do grupo 

I Want To Break Free que deu origem ao famoso vídeo com eles vestidos de mulher não pegou bem com o público americano e juntando com a polemica do video Body Linguage do Hot Space, e outras razões mais, o Queen foi banido do EUA ! Cientes de que a América não estava mais de braços abertos, então voltam a atenção para o resto do mundo.

A turnê passa pela Europa, Oceania e Japão. Lançaram um vídeo de show em Tóquio intitulado de We Are the Champions: Final Live in Japan,

Visitaram a Austrália e o Brasil, com dois shows antológicos dentro do primeiro Rock in Rio em janeiro de 1985. O concerto foi lançado em VHS, mas não foi lançado em DVD até 2012.

A nota triste fica por conta das apresentações feitas no Hotel Sun City em uma África do Sul que ainda sofria com o regime segregacionista do Apartheid. Ao se apresentar por lá, a banda atraiu a ira entre músicos e veículos de imprensa e ainda quebrou o boicote cultural que a ONU havia imposto ao país.

O grupo remediaria um pouco a situação ao participarem em 13 de julho de 1985 do "Live Aid", o festival feito para arrecadar dinheiro para as vítimas da fome na Etiópia. 

Acostumados a tocar para grandes multidões, o grupo tomou conta do estádio de Wembley e entregou os 15 minutos mais marcantes de toda a maratona de shows que rolaram naquele dia. A apresentação já figurou várias vezes no topo das listas de melhores shows já feitos na Inglaterra.