Você sabia que a gravadora Apple Records, dos Beatles tinha recusado o QUEEN no início da carreira? Em sua autobiografia, intitulada "Magical Mystery Tour", um assessor próximo e amigo dos Beatles, chamado Tony Bramwell, conta uma história surpreendente que envolve a banda Queen.
- Brian May do Queen não era sócio do Club de boliche, mas eu o conhecia bem, porque ele era meu vizinho. Ele sempre vinha beber cerveja conosco e bater papo. Nos conhecemos melhor quando os Beatles gravaram no Trident Studios no Soho pela primeira vez.
O Trident Studios tecnicamente estavam à frente do seu tempo. Os Beatles editaram “Hey Jude” neste estúdio e a Apple produziu "Those Were the Days” de Mary Hopkin.
Os donos do Trident Studios eram os irmãos Barry e Norman Sheffield ex-musos do início dos anos 60. Eles contavam com o americano Jack Nelson. Eu costumava passar no Trident Studios para fazer negócios para a Apple ou só para visitar o pessoal. Numa dessas ocasiões Jack e um colega meu Ronnie Beck tocaram as faixas do Queen, provavelmente na esperança que eu levasse este material a Paul e John e assim o Queen conseguiria um contrato com a Apple.
Eu gostei do que ouvi, mas nunca levei adiante. Algum tempo depois em 1972 ou 1973, Jack e Ronnie me convenceram a ver um show do Queen no Imperial College.
Era uma noite sem aula quando deixei o show e o meu amigo Ronnie me deu uma fita demo ou acetato e eu toquei para John Lennon, e ele odiou. "É horrível, lixo".Naquela época John achava tudo horrível exceto o trabalho de Yoko Ono.
Contudo eu gostei do som da Banda e insisti um pouco – “John é diferente” eu dizia. Acho que “Seven Seas of Rhye” e “Killer Queen” estavam naquela fita, era quase o álbum todo, pronto para ser lançado.Hoje olhando para trás não havia desculpas para não aproveitar aquele material, mas nós da Apple não aproveitamos a oportunidade. Apesar disso, todos os membros do grupo incluindo Freddie, que ficou muito desapontado, ficaram meus amigos.
Eu costumava conversar com Brian pelo muro enquanto ele cortava a grama de casa, e costumávamos ir ao Pub tomar uma cerveja.
Um ano após isso, “Killer Queen” estourou nas paradas, Brian ainda me disse - vocês deviam ter nos contratado. Eu desejava que tivesse acontecido isso.
Depois disso tudo de bom aconteceu para o Queen, se o John tivesse tido uma atitude mais positiva, eu teria mostrado para os outros Beatles a fita demo do Queen. Mas quando você recebia uma negativa de um dos Beatles você não podia ir adiante com a ideia. Este era o jeito que funcionava na Apple na época, exceto em relação ao Ringo.
Veja que a admiração de Freddie Mercury por John Lennon não acabou pelo Queen não ter assinado com a Apple Records.Um dia após a morte de John Lennon, o Queen cantou Imagine em sua homenagem. Em 1982 Freddie incluiria Life is Real (Song for Lennon) no álbum Hot Space.
O Trident Studios tecnicamente estavam à frente do seu tempo. Os Beatles editaram “Hey Jude” neste estúdio e a Apple produziu "Those Were the Days” de Mary Hopkin.
Os donos do Trident Studios eram os irmãos Barry e Norman Sheffield ex-musos do início dos anos 60. Eles contavam com o americano Jack Nelson. Eu costumava passar no Trident Studios para fazer negócios para a Apple ou só para visitar o pessoal. Numa dessas ocasiões Jack e um colega meu Ronnie Beck tocaram as faixas do Queen, provavelmente na esperança que eu levasse este material a Paul e John e assim o Queen conseguiria um contrato com a Apple.
Eu gostei do que ouvi, mas nunca levei adiante. Algum tempo depois em 1972 ou 1973, Jack e Ronnie me convenceram a ver um show do Queen no Imperial College.
Era uma noite sem aula quando deixei o show e o meu amigo Ronnie me deu uma fita demo ou acetato e eu toquei para John Lennon, e ele odiou. "É horrível, lixo".Naquela época John achava tudo horrível exceto o trabalho de Yoko Ono.
Contudo eu gostei do som da Banda e insisti um pouco – “John é diferente” eu dizia. Acho que “Seven Seas of Rhye” e “Killer Queen” estavam naquela fita, era quase o álbum todo, pronto para ser lançado.Hoje olhando para trás não havia desculpas para não aproveitar aquele material, mas nós da Apple não aproveitamos a oportunidade. Apesar disso, todos os membros do grupo incluindo Freddie, que ficou muito desapontado, ficaram meus amigos.
Eu costumava conversar com Brian pelo muro enquanto ele cortava a grama de casa, e costumávamos ir ao Pub tomar uma cerveja.
Um ano após isso, “Killer Queen” estourou nas paradas, Brian ainda me disse - vocês deviam ter nos contratado. Eu desejava que tivesse acontecido isso.
Depois disso tudo de bom aconteceu para o Queen, se o John tivesse tido uma atitude mais positiva, eu teria mostrado para os outros Beatles a fita demo do Queen. Mas quando você recebia uma negativa de um dos Beatles você não podia ir adiante com a ideia. Este era o jeito que funcionava na Apple na época, exceto em relação ao Ringo.
Veja que a admiração de Freddie Mercury por John Lennon não acabou pelo Queen não ter assinado com a Apple Records.Um dia após a morte de John Lennon, o Queen cantou Imagine em sua homenagem. Em 1982 Freddie incluiria Life is Real (Song for Lennon) no álbum Hot Space.
fonte: http://www.tonybramwell.com/
William Nilsen escreve esta coluna semanalmente e tem um Blog.https://wnilsen.blogspot.com/
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