Famosa canção e a + incompreendida da banda em alguns países. Mas os fãs gostam muito dela. Do álbum the Works de 1984 e composta por John. Anteriormente ao disco, em 1982 a banda estava em turnê do questionado álbum "Hot Space" e, neste período, o grupo já estava cansado da rotina das turnês. Então resolveram tirar um tempo, umas férias, um ano mais ou menos. Nesse tempo Brian grava um EP com Eddie Van Halen, Roger preparava seu 2o álbum solo e Freddie passa a trabalhar em seu futuro LP solo, Mr Bad Guys. John, por sua vez, foi descansar com sua família.
Se libertando das dificuldades e problemas e sendo você mesmo ! |
Na famosa entrevista a Globo, no diálogo com Glória Maria, Freddie disse que "tem a ver com todos". É alguém que tem uma vida difícil e quer se livrar de seus problemas, libertar-se de um relacionamento ou de uma rotina emocionalmente desgastante.
John escreveu a canção também como um desabafo a respeito de sua timidez, no qual o impedia de, por ex., atuar nos vocais da banda (Deacon foi o único integrante da banda a não cantar nenhuma música do Queen como vocalista). Ao mesmo tempo, o compositor relacionou questões acerca da solidão e autossuficiência. Foi interpretada erroneamente por muitos como uma música relacionada à temática homossexual,
John sempre antenado às tendências do pop em sua forma mais simples, mistura ai vários gêneros, compondo então a sua especialidade absoluta: as canções pegajosas. Essa musica foi o 2o single e um dos hit de muito sucesso do The Works, que é super conhecida dos fãs e dos nem tanto fãs.
A faixa não possui refrão, apenas uma ponta que perpassa três versos, sendo o último deles em um bloco estendido na letra sem alteração na forma instrumental, que se inicia com a Red Special de May (que dá a tônica) acompanhada por três fases harmônicas de um sintetizado
A extensão das notas lembram a métrica comum do blues, mas o ritmo e as variações de um ponto para outro não permitem que esse modelo se complete, o que divide a canção em partes bastante fáceis de se gravar e acompanhar contrastadas a outras de execução mais complicada, que vai de frases com vocais menores a maiores em questão de segundos.
Quando I Want To Break Free foi lançado como single em 1984, foi outro sucesso do Queen - No3 nas paradas britânicas. A música alcançou o Top 10 na maioria das paradas do mundo, chegando ao topo em países como Áustria, Bélgica e Holanda. Mas nos EUA, a música parou no número 45 no Hot 100. I want to break free viu Freddie com problemas nos EUA. Por que foi isso?
Curiosidade do single: lançado em capas diferentes, uma delas com foto dos 4 membros, e outros 4 capas e fotos individuais. Para divulgar essa musica, surgiu ideia de gravar clipe, contrastando realidades da vida mundana e o mundo da fantasia e prazer.
A ideia do videoclipe veio da esposa do Roger na época a Dominique, que sugeriu á banda uma paródia da novela Coronation Street, caracterizados como personagens femininas da novela.
Devido a alguns de seus versos e, endossado com o clipe, a 2a parte do vídeo inclui uma composição ensaiada e executada com o Royal Ballet e coreografado por Wayne Eagling. O vídeo promocional, foi dirigido pelo colaborador regular do Queen, David Mallett.
No DVD de clipes da banda, lançado em 2003, Roger disse que ele e o diretor David Mallet chegaram a fingir um namoro na chegada da namorada de David ao local de gravação.
Para obter a autêntica vibração e paródia da série inglesa Coronation Street, os quatro membros do Queen decidiram adotar no clip personagens femininas da série que moravam na mesma casa. Deacon era uma avó, Taylor uma sexy colegial e May uma dona de casa.
Freddie por sua vez na 1a parte do clipe, assumiu o papel principal parodiando "Bet Lynch", garçonete glamourosa do pub Rover's Return de Coronation Street. Vestido com uma blusinha apertada, peitos falsos, saia de pvc, meias e sapatos de salto alto, uma peruca e maquiagem completa (enquanto ainda mantinha o bigode de marca registrada). Assim ele encarou uma figura cômica da dona de casa jovem típica simulando limpar o tapete e espanar o pó.
Freddie Mercury estava pronto para raspar seu bigode para o vídeo, mas o diretor David Mallet acabou com isso. Ele disse à série de documentários Video Killed the Radio Star: "Eu disse: 'Não, a única coisa que você não deve fazer, o engraçado é que seu bigode está lá e você está arrasando!' Até hoje, quando ele chega com aquele aspirador, eu rio. "
Freddie raspou o bigode para filmar a 2a parte do vídeo, onde ele é cercado pelo Royal Ballet que reproduz uma cena do o balé francês (L'Après-midi d'un faune), homenageando o bailarino russo Vaslav Nijinsky.
Nesta 2a parte, as cenas, foram principalmente pensadas por Freddie e David Mallet. Mostram os quatro membros em um local escuro, juntamente a trabalhadores mineiros. Derrepente Freddie surge em cima de uma série de pessoas, fazendo referência, a uma peça em que o Freddie surge como Puck, um ser mitológico que faz travessuras.
Enquanto a Grã-Bretanha revirava os olhos e zombava de tais travessuras, nos EUA, as pessoas eram menos divertidas. No Reino Unido, a tradição de se vestir de mulher remonta ao tempo de Shakespeare e além, mas do outro lado do Atlântico, para os americanos, homens que se vestiam de damas na época eram vistos como algo completamente diferente e inadequado. Isso confundiu muitas pessoas que não entenderam a referência e a piada .
Em todo o mundo, as pessoas riram e entenderam a piada ”, disse May à NPR Radio em 2010.“ Lembro-me de estar em uma turnê promocional no Centro-Oeste da América e os rostos dia das pessoas ficarem pálidos e eles dizendo: 'Não, não podemos tocar isso. Você sabe, parece homossexual '. "
Embora o vídeo não tenha sido totalmente proibido, a recepção legal do clipe significou que uma das melhores músicas do Queen era uma espécie de abalo nos Estados Unidos - e May considera que o vídeo prejudicou a reputação da banda naquele país. Pelo menos até a cena Bohemian Rhapsody no filme "quanto mais idiota melhor".
Embora o vídeo não tenha sido totalmente proibido, a recepção legal do clipe significou que uma das melhores músicas do Queen era uma espécie de abalo nos Estados Unidos - e May considera que o vídeo prejudicou a reputação da banda naquele país. Pelo menos até a cena Bohemian Rhapsody no filme "quanto mais idiota melhor".
Infelizmente, para alguns, a paródia do vídeo de Coronation Street não foi tão bem aceita e foi realmente proibida na MTV americana, o que significa que o single morreu nos Estados Unidos. Fred Mandel, que tocou os sintetizadores e o solo na faixa, explicou no documentário Days of our Lives: "É um tipo de humor muito britânico, e eu não acho que tenha ido muito bem nos Estados Unidos."
Roger Taylor parecia visivelmente irritado: "Naquela época na MTV, era Whitesnake, e depois outra faixa do Whitesnake! Eles lá deviam ter pensado que homens vestidos como "drags" não era 'rock' o suficiente, suponho. " Brian May acrescentou: "Acho que nesse ponto perdemos a América, o que é uma pena, pois significa que um monte de músicas do Queen nunca foram tocadas ou ouvidas lá".
Brian May foi questionado em uma entrevista à revista Q em março de 2011 se o personagem de cada membro da banda no vídeo era um reflexo preciso de suas personalidades? Ele respondeu: "É claro! Todo mundo pensa que tudo foi idéia de Freddie porque parece algo que ele adoraria fazer, mas na verdade veio da namorada de Roger na época, por incrível que pareça. Foi ideia dela parodiar as mulheres da Coronation Street".
A música se tornou também hino para o ANC na África do Sul no final dos anos 80, quando Nelson Mandela aestava na prisão e políticas de apartheid do governo branco ainda estavam em vigor.
Lisa Stansfield cantou isso no 1992 Freddie Mercury Tribute Concert. Ela entrou no palco do Wembley Stadium usando rolos de cabelo e empurrando um aspirador de pó: homenagem ao vídeo.
Making off do clip I Want to Break Free
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