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18 de jul. de 2020

Sheer Heart Attack musicas parte3

 
10 - MISFIRE (não falhe) - Canção que merece belo destaque: 1a canção de John, que acrescenta ainda mais diversidade ao disco com violões muito bem colocados em clima descontraído e alegre.

Queen - Misfire, with lyrics - YouTubeOs outros integrantes insistiam a bastante tempo que John compusesse algo e essa foi a 1a e com sabor especial. Ela apresenta um estilo particular que de alguna forma é mais “light” e “pop” da banda nesse álbum.

Todas as guitarras que escutamos foram gravadas por Deacon incluído o solo. Somente no final podemos ouvir a inconfundível Red Special, em espécie de riff como se fosse pregunta e resposta com a guitarra de Deacon.

A letra fala do jogo do amor, da conquista da sedução pra se ter a pessoa amada ao lado e que no momento do amor não haja falhas. !  Curioso é que essa a única composição em que John interpreta o protagonista.
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11 – Bring Back The Leroy Brown - Uma excelente composição - “Ela marca o inicio da 2ª fase da banda que era fazer de tudo com qualidade e revisitando o passado, dando uma nova interpretação e ares novos ao presente. Uma homenagem do grupo às atmosferas e harmonias de grupos vocais americanos da década de 1920, como os Mills Brothers. Brian disse que ele e Freddie eram apaixonados por esse tipo de musicas que aparentavam músicas simples, mas na real eram músicas complexas.
 
Queen News December 2013
Ambos ficavam fascinados por essas passagens e, portanto, passaram a estudar e re-estudar harmonizações, coros, vozes etc. A composição é homenagem ao tipo de música que ouvida alguns anos antes nas rádios inglesas.
 
O título faz uma alusão a “Bad Bad Leroy Brown”, do cantor e compositor norte-americano Jim Croce (pouco conhecido no Reino Unido, terra-natal do Queen), que morrera no ano anterior em um acidente aéreo. Na composição há diversidade de vozes e acelerações diferentes, uma sequencia de voltas em coro, isolamento de voz e semi declamação que é um divertimento só.

Brian toca algo parecido a Ukelele uma espécie de cavaquinho, instrumento que só era levado aos shows exclusivamente para essa faixa. Tem um solo deslumbrante bem jazzistico na Red Special.
 
Fotos: A história por trás das 12 melhores músicas do Queen | | EL ...Uma faixa bem engenhosa. Uma cancão meio jaazzistica vodevilesca que demonstra sobre todas as coisas que Freddie era um musico, compositor, arranjador brillante e um pianista de mão cheia. Ela também se destaca pela performance de Freddie, onde a voz dele soa todos lados devido a alguns efeitos de mudança de velocidade na fita. Interessante: o suporte dado nos vocais.

Además do piano deslumbrante de Freddie podemos escutar Deacon tocando um contrabaixo bem dinâmico em uma passagem rápida.  – Brian disse a John," você sabe, um contrabaixo seria muito bom aqui , mas na realidade eu estava brincando.  No dia seguinte, John foi encontrado no estúdio com o instrumento, pronto para gravar!

Uma das melhores provas da versatilidade musical do Queen. O interesante é que ao vivo – era sempre tocado uma versão instrumental da banda ! Uma canção gostosa e bem divertida de se ouvir ! Muito diferente do que uma banda de rock clássica poderia produzir ! Fruto da imaginação dos 4 excelentes músicos.
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12 - SHE MAKES ME - Escrita e cantada por Brian. A música não tem uma temática específica Não se sabe muito sobre a origem de She Makes Me. Suspeita-se há muito tempo que a inspiração de Brian para a música era a música dos Beatles. O Queen nunca gravou uma música como essa novamente. Ela faz parecer um experimento musical precoce de Brian. É uma música que recebe muito pouca atenção. É realmente uma das musica profundas da banda.

standing concentration curls | Tumblr
Uma balada sombria e agonizante de atmosférica hipnótica, enigmática e dramática com John Deacon na guitarra acústica. Ela traz a mágica do som folk em tempo lento e consegue crescer através de uma repetição inicial para algo vibrante com direito a dissonância final. Começa com violões e tambores dedilhados.

A maior parte dos versos da música consiste em um padrão repetido de dois acordes. A progressão simplista dos acordes, o andamento da música e as batidas repetitivas da bateria ajudam a criar um senso de drama hipnótico. Brian um vocal apaixonado cheio de uma sensação de saudades. Não está claro quem, ou o que, ele está cantando. Quem quer que fosse o assunto, provocou emoção em Brian.

À medida que a música avança, mais e mais faixas dos vocais de May são adicionadas  e o vocal de May assume indícios de desespero e resignação. E quando a música vai começando a chegar ao fim, um bando de sons diferentes pode ser ouvido. Notas de guitarra sustentadas, sirenes da polícia, respiração pesada e preenchimentos de bateria que criam uma parede caótica de som. É como se May estivesse andando desesperadamente pelas ruas noturnas da cidade depois de perceber que o relacionamento, qualquer que fosse, acabou. Os sons finais de sirenes e respirações fortes, foram chamadas como "pesadelo em Nova York pois representavam o estado critico e depressivo de Brian no hospital.

Um dos raros atributos da música é a ausência de um solo de guitarra. A maior parte do She Makes Me é carregada por violões. As orquestrações distintas de Brian May acentuam os violões dedilhados. Existem acentos de guitarra elétrica de bom gosto e bem colocados, mas Brian optou por não adicionar um de seus solos característicos de guitarra. Essa é uma escolha interessante que torna essa música única muito mais incomum. Brian habilmente lida com todos os vocais da música.
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QUEEN – IN THE LAP OF THE GODS – ACE BOOTLEGS13 - IN THE LAP OF THE GOD REVISIT = Faixa de encerramento do álbum, sendo melodia diferente da faixa (do mesmo álbum) que tem “quase” o mesmo nome e que fecha o álbum. Essa musica retorna no álbum para encerrá-lo como uma daquelas faixinhas curtas que abrem e terminam os álbuns conceituais mais conhecidos do final dos anos 60 em diante. Parece que isso era receita de bolo, a banda pegou e usou.

Uma música frequentemente tocada ao vivo que conta com um refrão notável (o último woo-woo-la-la-la ) que se presta muito para ser acompanhada  junto com o público.  É uma precursora de We are the champios no sentido de musica pra se cantar junto nos shows das arenas e também estimula qualquer um querer cantar mesmo ouvindo ela em casa. Balada popular com coro intenso e letra bem significativa para a maioria das pessoas. Nos show era tema de encerramento até 1977, depois foi substituída por We are the Champios.
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