Translate

9 de fev. de 2023

LIVE AT THE RAINBOW '74

Arrogante, ousado e preciso, vivo e enérgico, 
decididamente ousado e agressivo 
com a sensação estar vendo 
uma nova banda local com o mundo 
à sua frente, dando tudo de si.

Eles eram um grupo único que nos deu uma visão sobre o rock. Outras grandes bandas tinham cantores poderosos e vocais de apoio para acompanhar a instrumentação matadora, mas não exatamente do jeito que a rainha fez. 

Eles não tocaram apenas rock and roll; eles introduziram elementos clássicos quase nunca ouvidos antes no gênero. À medida que continuavam a crescer, eles desenvolveram um som de assinatura ainda mais exclusiva. O som e o virtuosismo da guitarra de Brian May são instantaneamente reconhecíveis.

O Queen Live At The Rainbow '74 nos dá uma maravilhosa visão de um gigante do rock, quando eles começaram a ter sucesso internacional. A música é decididamente mais ousada e agressiva do que podemos ter nos acostumado nos últimos anos do Queen. 

Músicas como "Son And Daughter", que apresenta um solo de guitarra estendido de Brian May, poderiam se encaixar facilmente no mesmo estilo do Led Zeppelin ou mesmo do Black Sabbath. "Keep Yourself Alive Alive" é tocado com mais força do em qualquer outra gravação.


 
Esta é uma apresentação clássica de hard rock de artistas muito talentosos e famintos. Eles estão tocando em um palco sem aquelas parafernália. Não há espetáculo de luzes sofisticado nem pirotecnia. São apenas os caras que tocam músicas fantásticas e de alta energia. 

A performance é filmada e produzida no estilo típico de pequeno local dos anos setenta e de baixa tecnologia, com muitas imagens em camadas de close-up dos artistas enlouquecendo, misturadas com imagens de angulares de um palco basicamente vazio. É muito nostálgico e extremamente legal. Você tem a sensação de que está assistindo uma nova banda local com o mundo à sua frente, dando tudo pela causa.
Diante de tudo, é claro, está o incomparável Freddie. O homem exala carisma e tem o público em suas mãos desde o momento em que entra no palco. Ele mantém comandos totais do show como uma estrela do rock, mas ainda interage com o público de uma maneira perfeitamente natural.
 
Mas agora, testemunhamos uma versão muito mais primitiva do Queen, exatamente quando eles estavam se tornando atração principal em seu país de origem. Filmado logo após o lançamento do terceiro álbum, 'Sheer Heart Attack', 'Live at the Rainbow' 74 'mostra a abordagem mais pesada e agressiva dos anos de formação da banda.

Usando quase nada no cenário, iluminação ou adereços, e com seu famoso carisma e movimentos de palco ainda não totalmente cimentados, Mercury, no entanto, rapidamente tem a multidão na palma da mão enquanto lidera a banda por 20 músicas. a um ritmo vertiginoso.

Você também é lembrado com frequência do quanto os primeiros trabalhos de May influenciaram as gerações futuras de headbangers. Às vezes, ele é destruído. Não é de admirar que o Metallica tenha coberto 'Stone Cold Crazy' anos depois.

======================================================
Sheer Heart Attack fora lançado, um grandioso álbum, o terceiro da discografia do Queen. A turnê já começava a circular e nos dias 19 e 20 de novembro o Queen lotou o Rainbow Theatre. O que veio a ser o prelúdio do que a banda se tornou o que é hoje.
Arrogante, ousada e precisa são alguns dos inesgotáveis adjetivos para essa apresentação, cujo lançamento fora tão aguardado pelos fãs das antigas quanto os novos que assistiram um trecho reduzido de 50 poucos minutos lançados em VHS no início dos anos 90. 

A jovem voz de Freddie arrebatadora com um discreto charme rouco,  juntamente com sua imponente presença de palco é digna da realeza. 

Nesse show também merece atenção as maravilhosas roupas de palco com o tema preto e branco. Destaques para as túnicas brancas e plissadas de Freddie e Brian feitas pela estilista inglesa Zandra Rodhes. Tudo se somou para dar mais brilho nesta linda apresentação.

Brian May dispensa elogios juntamente com sua inovadora forma de tocar guitarra e sua "Old Lady" a famosíssima Red Special a guitarra dos sonhos. A cozinha então, a conhecida sala das máquinas composta por John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria e vocais) e que vocais, completam essa super banda.

Show completamente gravado pela BBC para um especial que apenas reproduziram 4 faixas deixando-nos à espera até que em 2014 que foi o ano oficial do lançamento no dia 8 de setembro. Tal lançamento premiado no mesmo ano como a melhor performance ao vivo e não era pra menos. Com versões ao vivo mais do que fantásticas compilando músicas dos 3 primeiros álbuns.

É difícil apontar a minha parte favorita do show. Pra mim a melhor versão de Whiten Queen é desse show.
Os backing vocals de Roger na primeira versão de In The Lap Of The Gods chega a ser surreal o quão grave soou nos refrões.

Flick Of The Wrist soberba, fenomenal. Liar magnífica que a melhor versão é desse show.

In The Lap Of The Gods... Revisited. A segunda versão é pomposa, chegando a se tornar pura fofura tem um poder inimaginável ao vivo e nesse show pra mim é mais que especial. Adquiri esse show em 2002 em vhs, então na virada daquele ano enquanto os fogos celebravam a chegada de 2003 estava eu ouvindo e já cantando o refrão: Woh woh la la la woh...

E por fim depois da última música Roger joga todo seu kit de bateria no chão enquanto é tocada God Save The Queen o hino da Inglaterra regravada por Brian e Roger que se tornou obrigatória em todas apresentações ate nos dias de hoje.

Li uma certa vez que, as primeiras ovelhas desse enorme rebanho cantavam o hino momentos antes da banda entrar no palco e que a partir desses acontecimentos eles decidiram gravá-la para ser tocada no fim enquanto eles se despediam dos fãs. Essa versão está no álbum A Night At The Opera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário