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6 de fev. de 2020

The Cosmos rock - bom álbum 'a lá' Clássic Rock

Resultado de imagem para queen the cosmos rocksEste álbum merece uma ótica totalmente objetiva, sem prejuízos acerca de conhecer quem é o que estamos escutando. O primeiro que fica claro ao escutar The Cosmos Rocks é que Paul não se limita a submergir-se baixo a identidade coletiva do Queen, mas sim se trata de uma aliança entre iguais , em que Rodgers se mistura ao Queen sem perder a identidade.
 
Rodgers não tenta recriar o velho som do Queen, o que seria estranho, mas busca algo novo, somando as 2 partes, e a química funcionou. Trabalharam juntos para dar vida e também dividiram os instrumentos (Brian e Paul se alternaram no Baixo) e na produção. Rodgers canta com voz mais grave e tem um alcance menor que o insubstituível Freddie, mas consegue trazer sua característica ‘bluesy’. O que fica evidente em Paul é sua incrível capacidade de interpretação, que acrescenta muita emoção às composições, todas de autoria de May, Rodgers e Taylor.
Resultado de imagem para queen the cosmos rocks Também podemos dizer que se trata de um álbum de rock melódico, entre o som antigo do Queen e o hard-rock oitenteiro de Paul Rodgers. Encontramos soul, algo de blues, de hard-rock puro, de power-balad e algo de som americano tradicional, casi country. Não temos nesse trabalho, o barroquismo e os preciosos e sofisticado arranjos vocais, dos 1os anos de Queen. Com tudo isso, contrariamente a conotação espacial do título do álbum, o som é bem roqueiro e o direto. Para os fãs, sabemos que esse título do álbum tem tudo a ver com o nosso Dr. May que é astrônomo formado.
 
Não é difícil associar porém, cada faixa do disco a uma música clássica do Queen, ou a um dos subgêneros nos quais o grupo se apoiava. O artifício, se remete a uma espécie de compilação imaginária de grandes sucessos do Queen. O resultado não é retrô considerando produção e arranjos em sintonia com os novos tempos. The Cosmos Rocks é  +pesado do que se podia esperar  basicamente da reunião de roqueiros veteranos.
 
Resultado de imagem para queen the cosmos rocks The Cosmos Rock” consegue a façanha de ser um disco agradável. Justamente porque não há compromissos do trio em soar como o Queen de antes. Não há expectativas de se ouvir canções intrincadas e com arranjos pomposos, pois a voz de Freddie não mais está nele. Esse descompromisso com o padrão Queen não incomodou May/Taylor. Portanto quando se ouvir o disco deve se pensar nas linhas de guitarra e bateria do Queen com a voz também única de Rodgers, gerando apenas rock and roll de qualidade. Comparações com a antiga formação não cabem aqui. Seria o mesmo que dizer que o grande disco do Covardale/Page é melhor ou pior do que Led / Whitesnake.
 
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Embora a voz de Rodgers seja marcante, Brian May é, no fim das contas, quem aparece muito bem e conduz o álbum ao seu destino: representar com precisão o legado deixado pelo Queen mesmo sendo um som misturado de gênero. Ótimo álbum de Rock, para dar o play e deixar rolar...sem maiores pretensões !!

Não é um álbum perfeito do Queen, mas que se destaca no catálogo anterior como um álbum interessante e divertido. A Grande diferença é que The Cosmos Rock tem mais e maiores guitarras do que várias faixas do Queen nos anos 80. Isto até podemos dizer: um elogio, ou talvez uma crítica. Depende do ponto de vista !
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FAIXAS
Cosmos Rockin - O CD começa com alguns efeitos sonoros semelhantes, a “One Vision”. Então, a guitarra de Brian May entra em ação, e a 1a faixa começa. Uma ótima faixa, um rock pesado e rápido, com as lambidas de May no que ele sabe fazer bem. Paul Rodgers, eternamente jovem, está em boa voz. Que grande começo para um álbum de retorno!

Renovado. Tyson em uma cena do episódio de estreia da nova versão da série ‘Cosmos’: atualização necessária diante das descobertas dos últimos 34 anos, como a aceleração da expansão do Universo e de planetas extrassolares Foto: DivulgaçãoAqui logo você é atingido por um poder inesperado um entusiasmo que você esperaria mais de banda jovem, do que um grupo de veteranos que se aproximasse da idade da aposentadoria. Mas mesmos assim temos um hino de arena cativante com um Queen de sua Red Special que volta para nos fazer sentir o seu rugido. Um rock que se espalha como fogo e acaba conquistando todo o universo.

Os vocais de apoio e a letra cantada é um pouco espalhafatosa, mas é uma boa música que faz você se sentar e tomar conhecimento.É uma das músicas mais do Queen no álbum. Abrir o disco com o Cosmos Rockin ' é uma boa aposta: seu estilo retrô pode até parecer não convencer, mas nos leva a descobrir o que vem a seguir. Nesta faixa, o trio prova querer fazer música sem pára-quedas. Assim o ouvinte se vê instantaneamente catapultado em um caleidoscópio de sons e gêneros, todos voltados para um rock'n'roll mais leve e ao mesmo tempo mais poderoso. O solo fascinante de Brian, que tem o poder de lembrar de uma das mais famosas cenas de filmes de todos os tempos (De Volta para o Futuro lhe diz alguma coisa?) 
Resultado de imagem para tempo de brilharTime To Shine : embora todas as peças sejam creditadas ao Q + PR, os estilos são claros e evidentes, então parece claro que a segunda música é o resultado da caneta de Paul Rodgers.  Ouvir isso é surpreendente, porque parece estar de acordo com o estilo Queen, especialmente nas notas iniciais, mas também em toda a progressão da peça. Uma musica dinâmica. Brian dá suas boas pinceladas em sua guitarra, que combinam com um refrão que te pega.
Still Burnin  um Blues rock rasgado a lá Rodgers - Brian então tem a tarefa de empurrar o ouvinte para territórios mais duros que lembra muito bem o Dragon Attack May.  O auto-referenciamento de We Will Rock You, presente na canção, talvez auto-referencial demais, mas no caso é uma inserção que funciona e os coros que embelezam a trilha merecem um aplauso inesperado.

Resultado de imagem para pequeno Small 1a balada do álbum, de Roger. Muitas vezes tem sido duvidado que de sua caneta, sempre um pouco rude no Queen, (mas não na sua carrera solo). Para quem conhece pouco a sua trajetória musical, escutar uma peça tão delicada é diferente. Mas Small também aparecerá em seu próximo álbum solo. É uma certamente entre as mais modernas de estilo e som, e oferece um lindo solo de Brian.  Perfeito: uma música que "busca sossego em pequenas coisas" algo muito mais difícil, pelo estilo quanto pelo assunto. Queen raramente tratou temas sociais nas musicas (o 1o ex. isolado remonta a 76 com o White Man). Balada fantástica digna do catálogo Queen. Brian e Roger se unem muito a Rodgers no refrão. Aqui você acha que o Queen se iluminou !
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Warboys - composição de Rodgers  - propõe uma declaração política rara. Fala de jovens que vão á guerra. Na letra : Eles nasceram com o conhecimento da luta para sobreviver - Eles foram criados, aprendendo apenas formas para se manterem vivos - Sua linguagem é a linguagem da bala e da arma Se você pode vê-los chegando, baby, melhor correr. Tem uma batida militar, um som intenso, hard rock, com a bateria e guitarra dando o tom forte e rude, até com sons de bala, bem no fundo em alguma parte.
 Some thinjgs that gliter.. composição de Brian. Há tudo nesta música ou pelo menos tudo que você precisa querer ouvir de novo. A vibe dessa musica lembra bem um pouco de Beatles. Uma musica gostosa de ouvir que é suave e bem arrajada com o toque da Red Special que encanta. Depois Brian a regrava com sua amiga Kerry Ellis, mas já numa vibe bem mais acústica 
Resultado de imagem para anoitecendo na cidade
Through The Night é mais uma música lenta de blues composta por Rodgers. É uma ótima faixa lenta do álbum e apresenta um lindo trabalho de guitarra no final da música. Uma balada suave que se constrói para um acabamento mais empolgante e inspirado. É bom ouvir os vocais de Brian lá também. Aqui talvez a atmosfera mais escura e íntima esteja longe dos clichês de Queen, mas o tempo muda as pessoas e impõe a elas uma busca bem mais introspectiva e reflexiva.
Voodoo é outra experimentação, uma daquelas que fazem os fãs intransigentes torcerem seus narizes. Não sei qual percepção o povo de Queen tem, mas para mim eles sempre representaram uma espécie de enciclopédia musical.  Se há uma coisa que eles ensinam, é precisamente digerir e apreciar mil estilos diferentes.  Com Voodoo estamos no campo do blues e se alguém não sabe do que estou falando, vá e ouça os solos de Brian May: eles são todos, ou quase, simplesmente solos de blues. Uma composição bem Rodgers sem dùvida.
We Believe. Pegue Las Palabra De Amor, adicione um texto inspirado no compromisso animalesco de Brian (que se torna uma metáfora para dizer ao mundo que você gostaria de construir com aquele pouco de consciência extra que muitas vezes perdemos) e você terá essa linda canção. Difícil dizer as sensações da primeira audição. Enfim: é uma música do Queen feita e finalizada.
Surf’s  up...school aut -  a volta para o hard rock, faixa rude e pesada. Abre as portas para as bandas mais jovens.
Say It's Not True - Tema: descobrir que você é HIV positivo. Foi o 1o single de estúdio do Queen + Paul Rodgers. Foi lançado no Dia Mundial da Aids em 1 de dezembro de 2007. A faixa foi escrita por Roger. Foi tocada ao vivo na turnê mundial Queen + Paul Rodgers 2005/06, onde a versão ao vivo era acústica e só contou com Roger nos vocais. Na turnê The Cosmos Rock, a música foi cantada por Taylor, May e Rodgers como no single. 
A música foi escrita para a fundação AIDS de Nelson Mandela "46664", sendo, portanto, tocada ao vivo por Queen no 1o show do 46664 em 29 de novembro de 2003. Roger no vocal apoiado por David A. Stewart na guitarra. Em 31 de dezembro de 2007, a música foi lançada como um CD, com todos os rendimentos para o evento "46664"  de  2007, uma série de concertos organizados pela Fondation Nelson-Mandela para a luta contra a AIDS ).

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