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11 de fev. de 2020

The Miracle album - faixa por faixa

THE MIRACLE - O ÁLBUM FAIXA POR FAIXA (parte 2 )

Parte 1 ( no link ) - o álbum e suas características
PARTY e KHASHOGGI'S SHIP - 1ª e 2ª faixas  - Essas duas primeiras faixas do álbum estão interligadas, sem intervalo. A faixa Party que é a 1ª do LP. não tem um fim, propriamente dito, pois está ligada a Khashoggi’s Ship, sem a qual parece incompleta. Não era a primeira vez que o Queen realizava esse tipo de truque de ligar canções por um fade rápido ou integração de melodias ao final, (nos 1os álbuns do Queen, em 73 e 74, isso está bem presente e de forma bem clara).
 
Resultado de imagem para queen  miracle album 1988Mas aqui no “The Miracle”, a interação está mais no plano da letra, que no caso tem a mesma temática e se completam como se fosse um texto só. Mas o recurso de interligação das duas 1as faixas funcionou igualmente muito bem no plano musical. Muitos críticos (e fãs também) dizem que essas duas musicas estão na lista das composições infelizes da banda, que a letra não tem conteúdo e a melodia não acrescenta nada a uma banda que tem produzido grandes e inigualáveis composições. (mas nem todos concordam).
ENTENDENDO A TEMÁTICA: Não faltou polémica, muito menos tratando-se de Freddie, que participou de uma festa realizada em um dos barcos do multimilionário Adnan Khashoggi. Daí os títulos das musicas: Party,(festa em português) e Khashoggi’s. Pegando a tradução dessas duas composições, podemos então junta-las e imaginar um pouquinho do que teria rolado nessa super badalada “party”. Essas composições nunca foram apresentadas ao vivo !
 
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1) “PARTY” - Uma composição sintonizada com o estilo e ritmo da época, os anos 80. Com uma estrutura simples e poucas notas, deixa em evidência sua expontaniedade, sendo realizda em uma espécie de improvisada jam session. O título também quer dizer: união da banda para toca-la e grava-la como numa festa animada com improvisações musicais e muita espontaneidade. Na Introdução: duas voltas de bateria eletrônica são as 1as coisas que ouvimos no início desse álbum. Faixa concebida em uma brincadeira entre Mercury, May e Deacon durante os ensaios antes da gravação. Aos poucos, a letra foi desenvolvida pelos três, com adições de Taylor no final do processo. Uma musica dançante e muito leviana, mas que segue sendo interessante por contar com una percussão bastante heterodoxa, uma melodia com harmonias vocais bastante ricas porem estranhas, mais originais. A 1a faixa não tem um final sendo emendada a 2ª, Khashoggi’s Ship.
 
2) KHASHOGGI'S SHIP- (título: barco grande (ship) deKhashogg) curiosidade:
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A letra refere-se ao bilionário comerciante e distribuidor de armas saudita Adnan Khashoggi, que possuía um estilo bastante luxuoso. A música menciona o seu suntuoso iate "Nabila" construído por uma empresa italiana que apareceu no filme de Never Say Never Again de James Bond. O iate foi depois adquirido por Donald Trump, que mudou o nome para "Trump Princess" em homenagem à Ivana Trump. O iate sofreu uma extensão de 50 metros. Depois do divórcio dos Trump, o iate foi vendido para um empresário saudita, o Principe Alwaleed Bin Talal Alsaud, sobrinho do rei Fahd da Arábia Saudita. Atualmente está ancorado em Cannes, no sul da França, com o nome de "Kingdom 5 KR". --
ESTILO - a faixa Khashoggi’s Ship começa com o poderoso vocal de Freddie explodindo em 'Who said that my party was all over?'. É, aqui já encontramos um rock n' roll direto ao ponto com um bom riff na guitarra. E não tem muita enrolação não. Se trata de um rock tentando se aproximar ao velho estilo com uma explosão roqueira bastante estrondosa no final.
 
Resultado de imagem para queen 1988 in studdioFoi a mais próxima que o Queen compôs que se aproximou ao Glam Metal, dos anos 80. A canção é simples mesmo, sua letra musical é como se fosse uma continuação de 'Party' e de uma riqueza poética bem caprichada e até irônica ...(se é que me entendem, rsrs).... composta inicialmente por Freddie e os demais contribuíram para o restante da letra e melodia. se tivesse em lp do Brian solo ela não pareceria tão estranha como muitos acham - de certo modo é um rock forte no final das contas.
=============================No inicio parece que estamos ouvindo pesadas gotas de chuva caindo, resultado de um bom uso de sintetizador imitando cordas dedilhadas (pizzicatto) e que logo ganha os vocais de Mercury um pouco mais agudos que o normal — não que isso seja algo negativo, apenas um fato, que contrasta, por exemplo, com o timbre um pouco mais rouco que o normal que Freddie teria em Innuendo (1991) já como consequência da doença avançada.
3)THE MIRACLE - 3º faixa que dá título ao LP. Talvez se trate de um “desabafo”, em uma utopia e reflexão de Mercury, que volta a ser tematicamente trabalhado no encerramento do álbum com Was It All Worth It. Uma espécie de balada surgida principalmente das ideas de Freddie ao piano. Um ponto alto do álbum. Essa grande canção, diferente de 'Khashoggi's Ship', possui uma letra bem criativa, interessante e bem trabalhada. A música fala sobre a celebração do triunfo da vida, os “milagres”: Tudo o que acontece na Terra é um milagre, desde Jimi Hendrix até a torre de Babel. Que o milagre restante é que todos os homens se amem, que queiram o fim das guerras e a paz na Terra.

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É algo ingênuo, sim, mas parece que Freddie não quis ser menos que Lennon, ou Roger Waters. Também quis deixar uma mensagem séria antes de morrer, e isso soa bem sincero.
 
No inicio parece que estamos ouvindo pesadas gotas de chuva caindo, resultado de um bom uso de sintetizador imitando cordas dedilhadas (pizzicatto) e que logo ganha os vocais de Mercury um pouco mais agudos que o normal — não que isso seja algo negativo, apenas um fato, que contrasta, por exemplo, com o timbre um pouco mais rouco que o normal que Freddie teria em Innuendo (1991) já como consequência da doença avançada.

É possível ver o trabalho peculiar da banda em fazer arpejos que destaquem cada palavra “miracle” pronunciada. Os versos começam com sílabas tônicas e notas normalmente mais altas vão ficando mais graves, criando um efeito propício para encaixe harmônico do coro e adição de trechos de bateria e piano que tornam a voz de Mercury ainda mais forte.
 
 A melodia é celestial que emociona a qualquer um. Os arranjos circenses dos sintetizadores são uma cota de criatividade inesperada e o solo de Brian é curtinho mas “lindinho”. Há uma mudança de ritmo genial, onde Mercury e a banda coloca o “broche final” com essas melodias vocais que nos acompanham até o final da cancão. A banda então se despede com uma sessão de hard-rock acelerada e violenta.

Resultado de imagem para queen  the miracle clip 1988O CLIPE: O clipe teve uma concepção bastante especial. Foram contratados 4 garotos representando cada membro da banda. Esses jovens na maior parte da canção (que é um tanto longa) fizeram uma performance imitando o Queen tocando. A banda original aparece integralmente apenas na parte final, tocando juntamente com as crianças, atitude que reforça a mensagem da letra e parece que destaca as mudanças de ritmo e estilo que a própria faixa possui (a alternância de gerações, gostos e sentimentos). Um dos clipes mais ternos e mais interessantes do quarteto da rainha. E para quem tem curiosidade, aqui o nome dos garotos: Paul Howard (como Brian May); James Currie (como John Deacon); Adam Gladdish (como Roger Taylor) e Ross McCall (como Freddie Mercury), em quatro “encarnações” diferentes. The Miracle convenceu. Talvez Freddie também esperasse por  um milagre. Está na lista das melhores canções de Freddie, de acordo com Brian May.
É possível ver o trabalho peculiar da banda em fazer arpejos que destaquem cada palavra “miracle” pronunciada. Os versos começam com sílabas tônicas e notas normalmente mais altas vão ficando mais graves, criando um efeito propício para encaixe harmônico do coro e adição de trechos de bateria e piano que tornam a voz de Mercury ainda mais forA melodia é celestial que emociona a qualquer um. Os arranjos circenses dos sintetizadores são uma cota de criatividade inesperada e o solo de Brian é curtinho mas “lindinho”. Há uma mudança de ritmo genial, onde Mercury e a banda coloca o “broche final” com essas melodias vocais que nos acompanham até o final da cancão. A banda então se despede com uma sessão de hard-rock acelerada e violenta.================================
 4) I WANT IT ALL - Começa I Want It All e voce agradece aos céus. É uma autêntica faixa de Hard Rock e a mais conhecida do álbum. Ela começa já arrebentando com o vocal potente e envolvente desde seu início. E que voz rouca é essa desse tal vocalista, rsrs no maior estilo heavy metal? Essa é uma canção totalmente heavy metal e atire a primeira pedra quem disser que não é. É pra deixar qualquer''James Hetfield'' no banquinho... Aqui a banda retorna a eletricidade com toda a fúria armazenada. Ela começa com um riff infernal, selvagem e diabólico. Os versos com violão são grandes, e a melodia no refrão é clássica e marcante. Ouça a essa seção do meio com várias pequenas mudanças de andamento, até que se volta para o pré-chorus.

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Por um momento, a banda está em silêncio e o precioso canto de Freddie começa com sintetizadores simulando uma harpa ou algo assim. Lindoo! Mas ela rapidamente retorna com toda a artilharia, e antes mesmo do esperado,
 
Brian nos lança um solo virtuoso aceleradísimo, muito pesadíssimoo, violentíssimoo e tudo "ísimo" que se pode pensar, em um momento muito furioso e excitante. Nessa época, o rock mais 'hard' estava nas alturas. Bandas 'novatas' como ''Guns N Roses'', ''Metallica'' e outros mais roubavam a cena com um rock n roll mais direto ao ponto. Quem disse que o Queen ia ficar de fora?
 
 Essa porrada chamada 'I Want it All' não tinha receitas de heavy metal, hard rock. Era o Queen sendo Queen e fim de papo. Brilhantismo único !I Want It All, possui duas versões, a do clipe musical e a do disco, que é um pouco mais longa. A versão do LP não tem a introdução a capella com as várias vozes, mas tem um solo extra e uma sessão metaleira, ausente na versão do vídeo. A faixa é uma das poucas que já estavam escritas antes da banda entrar no estúdio (composição de Brian May), mas como todas as outras, foi creditada ao Queen. A letra foi inspirada em uma frase que a atriz e cantora Anita Dobson, futura esposa de Brian May, costumava dizer: “I want it all, and I want it now!“.
 
Resultado de imagem para queen i want it all liveÀ época, o guitarrista passava por inúmeros problemas com seu primeiro casamento, que acabou chegando ao fim durante as gravações de The Miracle. O fim do matrimônio aconteceu devido ao escândalo altamente coberto pela mídia que comentava sobre o relacionamento do músico com Anita Dobson. A letra acabou sendo um grito por liberdade e foi utilizada como uma espécie de hino nas manifestações anti-apartheid na África do Sul e nas manifestações pelos direitos da comunidade LGBT. A variedade de blocos com estrofe, coro, ponte instrumental e os excelentes solos de guitarra de Brian May (segundo o próprio guitarrista, ir ao estúdio nesse período era “a única cura para a depressão que ele tinha”) tornam I Want It All uma fácil canção de arena, uma das grandes melhores coisas gravadas pelo Queen, com toda a essência da banda nos anos 80 e muitas (muitas mesmo!) nuances da fase pré-Jazz de sua carreira.
 
O CLIPE: O clipe teve uma concepção bastante especial. Foram contratados 4 garotos representando cada membro da banda. Esses jovens na maior parte da canção (que é um tanto longa) fizeram uma performance imitando o Queen tocando. A banda original aparece integralmente apenas na parte final, tocando juntamente com as crianças, atitude que reforça a mensagem da letra e parece que destaca as mudanças de ritmo e estilo que a própria faixa possui (a alternância de gerações, gosto encontra um pouco mais fina que a normal, mesmo assim surpreende. Quero ver quem vai entender.. 'Freddie Mercury'.'John Deacon'. 'Brian May, Brian May'. 'Rrrrrrrrrrrrrrroger Taylooooor'.r5) THE INVISIBLE MAN - O 1o lado termina com The Invisible Man, composição de Taylor inspirada no livro O Homem Invisível, de H.Geoge. Wells. Aqui os sintetizadores atacam com força total, mas não minimizam nada da canção, que é um rock eletrônico de qualidade. Possue uma melodia simples, ritmo rápido, pop e com pitadas de Funk. um bom rifft de baixo pegadissimo de Deacon e um solo genial de Brian. Roger canta a frase do título e o refrão. A voz de Freddie já se encontra um pouco mais fina que a normal, mesmo assim surpreende. Quero ver quem vai entender.. 'Freddie Mercury'.'John Deacon'. 'Brian May, Brian May'. 'Rrrrrrrrrrrrrrroger Taylooooor'.rsrs,

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Tem uma letra que vem sendo interpretada de muitas forma ao longo dos anos, desde a sua exposição literal, dentro da ficção científica, até as possibilidades inesgotáveis de interpretarmos quem é o “homem invisível” de quem a música fala. Dependendo do ouvinte, a faixa pode referir-se de minorias da sociedade até o próprio ser humano em relação às instituições e outras coisas que ele mesmo criou. Outra faixa que acertaram no videoclip que se encarregou de realizar seu valor. A banda estava na época da explosão dos jogos de computadores e mais. E digamos que não se pode entender esse LP sem assistir e analizar os videoclips.
 
O álbum The Miracle não é uma experiencia sonora mas também visual, pelos los notaveis vídeos com que a banda promoveu esse álbum. Agora, um interessante cover: Uma musica que originalmente é quase um rock eletronico e bem pop, com o uso intenso do sintetizador se transformou em uma interpreteção super acustica, com voz e violão ! https://www.youtube.com/watch?v=8MMHWGjDsvI
 
Um dos clipes mais ternos e mais interessantes do quarteto da rainha. E para quem tem curiosidade, aqui o nome dos garotos: Paul Howard (como Brian May); James Currie (como John Deacon); Adam Gladdish (como Roger Taylor) e Ross McCall (como Freddie Mercury), em quatro “encarnações” diferente6) BREAKTHRU Bem vindos à estação ''Breakthru'' 6ª faixa. do LP.  Outra de Roger: rápida e energica. Seguindo a ideia de Don't Stop Me Now, a musica comeca com uma introdução brilhante e bela a “capella” que termina gritando "Now”, palavra chave para que a banda enfim começe seu ritmo! Essa introdução veio de uma ideia de Freddie de uma balada inacabada que ele compôs ao piano chamada “A New Life Is Born” que pode ser achada no You tube. Em vez de descartá-la, achou que seria útil em ocasião oportuna. E foi.
 

Resultado de imagem para queen BREAKTHRU 1988Melodía fantástica com coros sensacionais, arranjo de órgão, bateria e contrabaixo eletrônicos, porém, bem utilizados. O caráter mais melancólico da composição, alternado com diversos momentos de tons maiores e alegres, torna a faixa uma espécie de viagem com uma letra otimista e romântica. Breakthru" uma canção que foi até criticada na sua época e depois com o tempo conseguiu a importância e o valor que merece.


A composição tem contra baixo pegadisso, divertido e discotequeiro de John Deacon correndo solto. E o maior baixista do mundo sabe muito bem como transformar o simples em algo grandiosíssimo. Lembremos seu contra-baixo inconfundível de 'Under Pressure' e 'Another One Bites the Dust' e 'Dragon Attack'. E em 'Breakthru', John Deacon transporta seu contra-baixo do inicio até o fim da canção com muita leveza. Talvez simples, mas grandioso. Esse baixo faz a composição ser valorizada ainda mais e ganha a canção por completa. O solo de contra-baixo que John faz pouco antes de iniciar o solo de guitarra de Brian é espetacular. John e sua simplicidade única, até nos grandes acordes de seu contra baixo. ObrigadoJohn.
 
Resultado de imagem para queen the miracle sessionO CLIPE: Os arranjos feitos para essa música vão quase ao ritmo que lembra um trem, no qual inspirou seu correspondiente video promocional. O clipe gravado em um trem mesmo, veio bem a calhar, e está entre aquelas “canções de estrada” que Roger Taylor compunha tão bem. Impossível  escutar a canção e não se lembrar do simpático trem "The Miracle Express" com os componentes a bordo interpretando e tocando, e um Freddie fazendo caras e bocas. A filmagem foi direta, sem dublês. E com a bela Debbie Leng  protagonista do video que  foi uma das esposas de Roger.
The Miracle convenceu. Talvez Freddie também quisesse um milagre. Está na lista das melhores canções=========================================
Tem uma letra que vem sendo interpretada de muitas forma ao longo dos anos, desde a sua exposição literal, dentro da ficção científica, até as possibilidades inesgotáveis de interpretarmos quem é o “homem invisível” de quem a música fala. Dependendo do ouvinte, a faixa pode referir-se de minorias da sociedade até o próprio ser humano em relação às instituições e outras coisas que ele mesmo cri7) WAS IT ALL WORTH IT – O conteúdo lírico da música chega em forma de uma questão: “Was it all worth it” – ou seja – “Será que realmente isso tudo valeu a pena?”. A resposta aparece no decorrer da canção e é, sem dúvida, afirmativa. Valeu a pena conquistar o mundo fazendo música. A letra da canção também é carregada de referências artísticas, tais como “When the hurlyburly’s done” (“Quando os ruídos cessarem”) – um trecho extraído do ato de abertura da peça Macbeth, de William Shakespeare. Encerra o disco (apenas no vinil e K7 e a versão em CD tem +2 faixas).
Resultado de imagem para queen WAS IT ALL WORTH IT 
Uma obra extremamente criativa, com mescla de rock e música clássica — rememorando A Night at the Opera — e três ciclos básicos, cada um deles com um motivo musical diferente em destaque. Mercury ensaia aqui o seu primeiro “adeus”, que viria em definitivo com Show Must Go On no disco seguinte. Começa com uns sintetizadores misteriosos e intrigantes. E do nada, explode com uma poderosa guitarra em um riff de hard-rock totalmente furioso, roqueiro e pesado, que está na lista dos melhores riffts da banda.
 
A musica desliza por uma melodia épica e fenomenal, sintetizadores brilhantes e quebras de guitarra geniais. Uma contundente percussão (Roger utilizou gongo e tímpanos) e parte central orquestral. O refrão é grandioso com uma melodia linda. No meio aparecem também umas orquestrações obscuras e extravagantes antes da aparição de novo solo de Brian bem roqueiro. Depois chegam os efeitos orquestrais de sintetizador, inesperados e brilhantemente criativos, antes da reprise
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A faixa tem um grande impacto no público pelo seu significado e finaliza o álbum com chave de ouro, olhando para trás, para uma carreira e vida de altos e baixos e fazendo uma avaliação de tudo o que se viveu. Esta cativadora composição é em realidade a historia do grupo contada em 4 minutos. É quase uma semi-autobiográfica onde se conclue claramente que valeu a pena tudo que se viveu !
 
Uma canção propícia em termos líricos para esse momento da banda, além de ser musicalmente bem executada e bem produzida. Uma faixa vibrante do disco e para muitos a mais memorável sem desconsiderar "I Want It All" que é um super rock. Outra faixa que Freddie dá toda sua alma, entrega e emoção.Um final majestoso do Queen (onde rock e orquesta voltam a fundir-se em um maravilhoso tema) de quase 6 minutos de duração. John declarou + tarde que era sua cancão favorita do álbum.  
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8) SCANDAL -  Uma espécie de rock lento com sintetizadores muito épicos e grandiosos. Escrita e composta por May lembra muito o Queen no final dos anos 70. Possue uma melodia brillante, solo de Brian com guitarras penetrantes, muito baixo (John Deacon é rei) com potente performance de Mercury, que dá um verdadeiro show de resistência vocal, com muita emoção e muita entrega.
Um fato que fica ainda mais admirável quando descobrimos que a canção foi gravada em um único take por ele e May.
Resultado de imagem para queen scandal song 
Scandal não segue uma linha reta, tem até pitadas de New Wave que exigiu o uso da liberdade e variedade compositiva para tornar a composição mais quente. Isso trouxe um mix de efeitos sonoros, graças a uma instrumentação muito mais bem sucedida, sucesso nas melodias vocais e um rifft pegajoso. Viciantes ganchos entre as estrofes se deveo a pesença de pequenos backing vocals e adições instrumentais a cada grito da palavra “scandal!” — vejam que pela segunda vez no disco o Queen conseguiu criar um destaque absoluto para uma única palavra (a outra foi em The Miracle) sem repetir-se ou estragar a melodia.
Resultado de imagem para queen scandal song A LETRA: -Esta Composição é uma faixa anti-imprensa sensacionalista.com uma letra dramática e é a faixa mais obscura do álbum. Uma especie de crónica dos tempos complicados que a banda atravessou antes de gravar o disco. Foi uma forma que Brian May encontrou para tratar de um casamento fracassado, sendo também direcionada a aqueles que haviam lançado injustos dardos contra a banda, com toda classe de difamações e isso sem contar com o comportamento ruim que alguns tabloides chegariam quando fizeram a vida impossível de Freddie durante sua deterioração causada pela AIDS.
 
A letra  tem como base principal a  privacidade e o assedio sem descanso e  não ético dos papparazzis insistentes. Resulta irónico escutar hoje em dia a frase( “in the end the story deeper must hide”/”ao final, a historia deve esconderse mais profundamente”), já que foi escrita enquanto Mercury ocultava zelosamente seu fragil estado de saúde do público. O contexto em que foi escrita nos arrepia a pele!
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RAIN MUST FALL E MY BABY DOES ME – 2 canções feitas em colaboração entre Mercury letra e Deacon melodia. Ambas com aquela pegada melodica latina, funk e soul que tem caracterizado várias composições de John e não são canções conhecidas do público em geral e nem de muitos fãs - só os que conhecem mais a discografia da banda !
 
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Rain Must Fall - é e não é algo novo para Queen, pois a música tem elementos caribenhos e tropicais (não nega ser de John Deacon, mas a letra é de Freddie). Não é tão 100% novo pois nos faz lembrar de outra composição de John: “Who Needs You” do News Of The World. Roger acerta bem, abusando da percussão latina, que combina muito bem com a linha de baixo. Uma melodía intoxicante cheia de orquestrações que tem em destaque a Red Special. Uma canção que te convida a dançar e que eu particularmente gosto bastante e acho bem simpática.
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 My Baby Does Me – Não é à toa que Deacon mais uma vez se destaca na execução da faixa. Com menções honrosas ao trabalho de May também. Outra canção surgida das interminables experiencias durante as sessões do disco. É uma vinheta pop comercial, só que muito boa. O riff de baixo é irresistivemente funk, a melodía é fresca e a canção em geral é um exemplo de como o pop comercial pode ser encarado com elegancia e bom gosto. Maneirinha, lentinha, mas tem atitude. E o baixo de John Deacon de novo arrebentando tudo. Não é exagero de fã não, escutem e comprovem. Apesar dos créditos das canções serem 'Queen' nosso baixista contribuiu e muito para esse álbum, não somente com seu instrumental, mas em letra e composição. E os solos de Brian também não são nada mal. Ou muito melhor dizendo, são bons pra caramba. Pouco falo do Roger, mas que 'The Miracle' contém muita batida já programada, os famosos sintetizadores, fazendo com que a batera manual de nosso herói ficasse um pouco de lado. E é lógico que ele contribuiu pra caramba para esse álbum ser um sucesso. Obrigado Roger !
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FAIXAS BÔNUS
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Na versão em CD, foram lançadas duas faixas bônus para este álbum, Hang On in There, uma ótima composição em conjunto que deveria sim ter entrado para o álbum oficial. O bom trabalho de múltiplas gravações, os solos e os arranjos para vocais de apoio fazem a faixa uma boa pedida para o disco. 
 
 Chinese Torture, está sim se referindo a este terrível método de tortura, levando metaforicamente o sentimento desse ato para a música, basta ouvir com atenção a forma como a guitarra e a bateria entram e se mantém na premissa musical dada pelas cordas. A concepção surgiu nos solos improvisados de May no final da turnê de A King of Magic, e só ganhou corpo, gravação oficial aqui.
 

Os Lados B - Lançadas como B-Side tivemos três canções do período de The Miracle. Uma delas My Life Has Been Saved, foi retrabalhada e lançada no último álbum da banda, Made in Heaven (1995). As outras duas são Hijack My Heart, com Taylor nos vocais em mais uma tendência lírica e melancólica, presentes em muitas faixas desse álbum; e Stealin, com vocais de Mercury; faixa que mescla-se a um outra, In Charge Of My Heart, também de Taylor, que faz um excelente final na bateria, encerrando a faixa.
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 THE MIRACLE - CONCLUSÕES FINAIS : The Miracle, um notável disco do Queen que merece ser recordado e valorizado com essa felicidade e alegría  que a banda quis  transmitir... Se tivessem tido condições normais para fazer uma turnê, claro o LP teria tido uma melhor valorização, porque o conteúdo merece. The Miracle” apresentou 5 singles no top 30 das paradas: a faixa-título The Miracle, “I Weant It All”, “The Invisible Man”, “Breakthru” e “Scandal”. E também foi o 1o trabalho da banda a não ter turnê de divulgação. Não houve  shows ao vivo para promover o álbum.

O disco teve bastante sucesso e é constantemente considerado o melhor e mais influente trabalho do Queen nos anos 1980. E sintetizou que os caras estavam mais unidos do que nunca, ao contrário dos “scandals” da mídia.  Normalmente subestimado por alguns fãs, The Miracle acaba sendo chamado de “álbum menor”, mas sinceramente está longe disso. O disco faz jus ao seu título porque junta o Queen novamente, considerando que cada um dos membros estava envolvido com diferentes tendências musicais. Resultado de imagem para queen the miracle session
== O LP concentra algumas das composições mais interessantes da fase tardia da banda e é responsável por recolocar o quarteto nas paradas britânicas. Um álbum eclético e muito, muito divertido de seu ouvir. Sabendo agora da doença e das condições de Freddie não perderam tempo. Com 'Miracle' finalizado, nossos heróis correram contra o tempo para gravar o álbum seguinte:  'Innuendo', que seria o penúltimo álbum do Queen.  Não podiam esperar um d.ia sequer. Era preciso aprove itar tudo que Freddie ainda pudesse oferecer.

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