Fun on Space, o LP animado, caprichoso e eclético de Roger de 81.
INTRODUÇÃO - Um pouco negligenciado no Queen, do que Freddie Mercury e os deslumbrantes truques de guitarra de Brian May, o baterista Roger Taylor colocou algum trabalho solo bastante interessante no final dos anos 70 e início dos anos 80 que tiveram quase nenhum alarde, isto é passaram meio que despercebidos! AS obrigações com o Queen impediram que Taylor fizesse, mesmo se fosse vontade, uma promoção para o Fun In Space de 81 ou Strange Frontier de 84, e isso certamente ajudou no anonimato relativo de ambos os lançamentos.
Descartados da teatralidade e do bombardeio do Queen, Fun In Space e Strange Frontier são registros mais humildes e modestos, embora a experimentação de estúdio selvagem e íntima de Taylor e as composições de musicas inteligentes e descontroladas conseguem brilhar através dos valores de produção de estilo airbrush dos anos 80.
O ÁLBUM - é um álbum animado, caprichoso e eclético. Taylor o produziu e executou Tudo, salvo algum trabalho de teclado feito pelo engenheiro David Richards. Grande parte do material é uma reminiscência do trabalho de Taylor para Queen. No álbum música é mais experimental quando ele deixa sua mente vagar para produzir material que não se encaixaria no som do Queen. O uso de sintetizadores e as melodias estranhas estão presentes também e são muito diferentes das músicas que ele escreveu para a banda.
Surpreendentemente, Taylor, que raramente escreveu uma balada com o Queen, mostra-se neste trabalho bastante adepto a escrever também peças mais lentas no adorável "riso ou choro". Taylor parece brincalhão, esse cientista louco que se inspira no período de dança de David Bowie- Clássicamente arrumado, com delícias inesperadas plantadas, Fun In Space é uma festa colorida de surpresas !Foi o 1o passo em sua jornada eclética solo que continua até hoje.
O 1o álbum solo de Roger, foi gravado em Montreux, na Suíça, no tempo de inatividade entre as turnês da Rainha em 1980. É um conjunto bastante forte de rocks e baladas bem escritas tanto na voz áspera de Taylor como na voz mais suave, eficaz. È mais baseado em guitarra mas menos bombástico e forte que seu trabalho e suas composições no Queen. É um álbum, com 10 músicas, que marca o início de uma carreira solo com a veia rock and roll e uma visão crítica e sócio-política nas letras das músicas. No álbum Roger questiona sobre a existência de outras formas de vida no universo!
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Concepção - No verão de 1980, durante uma pausa na gigantesca turnê de Queen dos EUA, Roger começou a trabalhar em um projeto solo. Ele se tornaria o primeiro álbum solo de um membro da banda Queen.
Roger: Eu tinha essas ideias há anos e achei que era a hora certa para começar a colocá-las em algum tipo de ordem. Eu tinha feito o single I WannaTestify, mas eu tinha um álbum cheio de músicas que eu sabia que não poderia ser feito pelo Queen. Eu realmente não sei porque eles não eram adequados para nós como uma banda, eles simplesmente não eram.
Gravado no Mountain Studios na Suíça, que era propriedade do Queen, e contou com dez faixas escritas, arranjadas, produzidas e tocadas por Roger. Partes adicionais do teclado foram tocadas pelo engenheiro David Richards.
capa do álbum foi concebida por Roger e desenhada por Storm Thorgerson no Hipgnosis, a empresa que também projetou obras de arte para artistas como Peter Gabriel, Pink Floyd, Genesis e Bad Company.
As notas do Roger no álbum incluem a linha “P.P.S. 157 sintetizadores ", uma referência alegre aos primeiros álbuns do Queen que orgulhosamente anunciaram:" No synthers ".
"Fun In Space" foi lançado no Reino Unido em abril de 81. Alcançou o No 18 nas paradas, com o single "Future Management" lançado 1 semana antes.
As MUSICAS
No Violins --- abre o álbum com uma batida rock básica e com uma harmonia leve- Se compararmos, ela tem alguma coisa a ver com Rock it faixa do The Game e as vezes lembra Coming soon !
Laugh or Cry - uma balada cadenciada mais lenta, marcada por violões e uma guitarra ao fundo. Essa faixa nos leva a lembrar de Drowse, faixa do A day of the races, pelo estilo e ritmo, tipo uma valsinha lenta l ! Também lembra Thank God It's Christmas, outra composição nesse estilo lento de valsa
Future Management é parecida ao estilo de Laugh or Cry, por ser também lenta e de certo modo cadenciada, mas é mais marcante e gostosa de ouvir. É um pedaço sônico de rock que se baseia em influências do Pink Floyd. tem a facilidade do jazz-rock na composição. É tem um humor mais leve com um coro afiado e cortante.
Let1s Get Crazy --- é a faixa mais agitada do álbum, com batidas fortes e um som distorcido, no estilo do rock -and-roll dos anos 50 !
My Country I & II,--- faz uma crítica ao envolvimento britânico na guerra das Malvinas, o que custou a Roger um processo movido pelo Império Britânico, não sendo a primeira nem a última vez que isso acontece; Mistura estranhamente melódica e divertida de jangle de guitarra, turbilhões de teclados e bateria eletronica !
Good Times Are Now -- Rock estilo clássico com batida forte e galopante, guitarras claras e simples que correm rápido e limpo.
Magic is Loose - Uma balada que fala das coisas boas que perdemos com o passar do tempo; A composição tem bastante sintetizador e uso da gravação mais metálica da voz !
Airheads - Tem partes e ganchos de guitarra circulares. Roger faz uma “autobiografia”,onde muitas vezes ele era criticado quando jovem e taxado de “cabeça de vento”, A faixa tem um estilo de rock clássico ! Voce ao ouvi-la tem a sensação que está ouvindo uma musica do repertório do The cross, pois Roger compôs musicas no The Cross , nesse mesmo estilo !
Fun in Space - fecha o LP - Nessa faixa Roger canta com a voz distorcida. A composição tem formas estranhas e ameaçadoras, percussão estrelar e “inchaços de sintetizador” ....foi bem aceito pelos fãs, chegando na posição 18 na Grã Bretanha, apesar de hoje, Roger a considerar um erro.
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